USHST divulga análise de dados de acidentes aeronáuticos envolvendo helicópteros
20 de novembro de 2018 2min de leitura
20 de novembro de 2018 2min de leitura
Todo especialista em beisebol sabe que números isolados, como o total de rebatidas e de arremessos, podem não contar toda a história por trás de um esforço bem-sucedido ou mal sucedido. Isso também se aplica quando os especialistas em segurança da Equipe de Segurança de Helicópteros dos EUA (www.USHST.org) analisam os dados de acidentes aeronáuticos envolvendo helicópteros. O número total de acidentes precisa ser confrontado com mais informações para entender o panorama completo.
O USHST analisou os dados de 10 anos de operações de helicópteros, no período de janeiro de 2009 até este ano, e comparou a porcentagem de horas de voo de cada tipo de segmento com a porcentagem do total de acidentes. Durante este período, os helicópteros civis dos EUA voaram mais de 31 milhões de horas de vôo e sofreram 1.298 acidentes totais e 209 acidentes fatais. Comparando as horas de voo com os acidentes em cada área da indústria, o USHST desenvolveu esta lista:
No topo da lista, os helicópteros aeromédicos voaram cerca de 16% das horas totais, portanto, seria de se esperar que eles também tivessem cerca de 16% dos acidentes. No entanto, este não é o caso. Apenas 7% dos acidentes com helicópteros envolvem helicóptero em missão aeromédica, resultando em uma variação positiva de 9%. No final da lista, os pilotos privados voaram apenas 3% das horas totais, mas tiveram 22% dos acidentes. (Uma variação negativa de 19%)
O USHST também analisou a mesma comparação para acidentes fatais envolvendo helicópteros civis.
Embora as operações de voo de instrução, observação aérea e aeromédico tenham uma quantidade um pouco maior de acidentes fatais, os números são menores do que o esperado, quando comparado com a porcentagem de horas de voo. Observe que a operação aeromédica permaneceu em um nível superior, mas cai da primeira para a sexta posição. Isso pode ocorre pois, às vezes, suas missões são realizadas com condições meteorológicas ruins ou em áreas de pouso restritas, onde o risco de um acidente grave é maior.
Na parte de baixo da lista, com mais acidentes fatais do que o esperado estão as operações comerciais, agrícola, utilitários e voo pessoal/privado. Isso decorre, em parte, de vários fatores de risco: operações em baixa altitude, a necessidade de voar perto de cabos ou o maior número de helicópteros particulares com pilotos menos experientes.
Operações comerciais, agrícola e pessoal/privado são as três áreas em que o USHST está focando com propostas de melhorias de segurança operacional para reduzir a taxa de acidentes fatais em 20% até 2020. Os dados apresentados aqui estão sendo usados pelo USHST para concentrar seus esforços em áreas da aviação com helicópteros com taxas de acidentes e fatalidade acima do esperado.
Desde 2013, a Equipe de Segurança de Helicópteros dos EUA se concentra em melhorar a segurança das operações e reduzir os acidentes fatais dentro do segmento de de helicópteros civis dos EUA. De 2012 a 2014, a média de acidentes nos EUA por ano foi de 146 e a média de acidentes fatais em cada ano foi de 25. De 2015 para 2017, isto diminuiu para 118 acidentes totais por ano (queda de 19%) e 18 acidentes fatais por ano (queda de 28%).
Fonte: USHST
Enviar comentário