Carlos Roberto Carvalho Daróz

Há oitenta anos irrompia em São Paulo um levante político-militar contra o Governo Provisório de Getúlio Vargas. Sob a bandeira da constitucionalização do país, unidades do Exército Brasileiro sediadas no estado, todo o efetivo da Força Pública de São Paulo e milhares de voluntários partiram para a luta.

O Governo Federal, por sua vez, empregou todos os meios à sua disposição para sufocar o movimento. Durante quase três meses, cerca de 300 mil homens se enfrentaram em combates que, muitas vezes, lembravam a guerra de trincheiras da 1ª Guerra Mundial.

librorev32

Nesse cenário, uma nova arma se impunha no seio das forças armadas brasileiras: a Aviação. E foi exatamente durante a Revolução de 1932 que os aviões de combate foram empregados com intensidade até então nunca vistas no Brasil. Pelo lado federal, o Exército e a Marinha utilizaram suas respectivas aviações e, no campo oposto, os paulistas organizaram uma força aérea improvisada, porém, eficiente.

A Revolução Constitucionalista foi marcada por combates aéreos, bombardeio contra tropas e contra cidades, aviões abatidos pelo fogo antiaéreo, lançamento de panfletos de propaganda e culminou, em seus derradeiros dias, com um ataque aéreo contra um cruzador da Marinha que bloqueava o porto de Santos.

“Um céu cinzento: a história da aviação na Revolução de 1932” é o resultado de quase sete anos de detalhada pesquisa e tem, como propósito, contar a história dos homens e máquinas voadoras que escreveram, nos céus de São Paulo, um importante capítulo da História Militar brasileira.

O livro “Um céu cinzento: a história da aviação na Revolução de 1932” será lançado no próximo mês na cidade de Recife e convidamos a uma visita na página abaixo, onde encontrarão maiores informações e instruções para quem quiser adquiri-lo.

Ficha Técnica:
Autor: Carlos Roberto Carvalho Daróz
Editora: Editora Universitária da UFPE
ISBN: 978-85-415-0195-8

Contato: [email protected]

http://www.facebook.com/UmCeuCinzento