Um ano depois de ser socorrido pelo aeromédico da Ciopaer, menino volta à base da Coordenadoria em Fortaleza
09 de novembro de 2018 2min de leitura
09 de novembro de 2018 2min de leitura
Ceará – As aeronaves da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) atuam diariamente nos céus do Ceará, seja no apoio às ações policiais ou nos atendimentos aeromédicos em todo o Estado. Foi numa dessas ocorrências, que o empenho da equipe foi primordial para salvar a vida do bebê André Luis Teixeira Castro, no dia 07 de setembro de 2017, na época com três dias de vida. Pouco mais de um ano depois, o pequeno retornou a base da Ciopaer, nesta terça-feira (06), em Fortaleza, onde reencontrou um helicóptero semelhante ao que realizou o seu transporte e esteve com os profissionais que o atenderam naquele dia. Coincidentemente, o mesmo médico que atuou em seu resgate estava de plantão hoje (06).
Conforme relatado pelo relações-públicas da Ciopaer, tenente coronel Marcus Costa, o menino, que hoje está com um ano e dois meses precisou ser removido de um hospital em Itapipoca, na Área Integrada de Segurança 17 (AIS 17), para a Capital. Na ocasião, André era pré-maturo extremo e os médicos davam-lhe apenas 20% de chance de vida. O pequeno chegou a sofrer três paradas cardíacas na recepção da Ciopaer e foi reanimado pelo médico Paulo Arruda.
A soma de fatores como o atendimento realizado pelos profissionais, tanto da Ciopaer, por meio do piloto major da PM, Paulo Capelo, quanto da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, por meio da equipe médica, somado ao suporte dado pelos equipamentos da aeronave, como a utilização da incubadora, foram fundamentais para que André chegasse a uma unidade de saúde, em Fortaleza. O final feliz da história se resume na forma como o pequeno é conhecido hoje: o “Milagre”.
“Eu já tinha, desde o resgate, o plano que quando ele tivesse um ano de nascido, nós viríamos aqui. Hoje, estou realizando esse sonho de apresentá-lo junto à equipe”, disse o pai da criança, Herivelton de Castro. Com muito sorriso e vitalidade, André tirou foto com o médico Paulo Arruda e aproveitou para entrar em um dos helicópteros da Coordenadoria. Se naquele 7 de setembro, André entrou na aeronave com 20% de chance de vida, hoje, ele e sua família, transbordavam alegria, que certamente envolveu a todos. “Eles já tinham nos emocionado, na véspera do dia dos pais, quando o pai da criança nos mandou uma mensagem nas nossas redes sociais agradecendo, porque no dia seguinte ele tinha o que comemorar, graças a Ciopaer. Foi algo que tocou a todos na época”, revelou Marcus Costa.
Na visita, também estava a mãe de André, Luzinete de Sousa, e a irmã, Stefany Teixeira. Já nas palavras do médico Paulo Arruda: “A torcida dos pais era como a nossa. Não há torcida como de pai e mãe, mas a nossa chegava bem perto”, finalizou.
Fonte: SSPDS/CE
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