Trote mobiliza helicóptero Águia da PM em Taubaté/SP
03 de junho de 2011 1min de leitura
03 de junho de 2011 1min de leitura
Taubaté foi palco de uma ação policial digna dos cinemas na tarde desta quinta-feira (02/05). Diversos policiais, 10 viaturas e até mesmo o helicóptero Águia da Polícia Militar foram mobilizados para uma ameaça de assalto que, pouco depois, descobriu-se que era falsa.
A informação era que uma tentativa frustrada de assalto a uma casa lotérica próxima da avenida Independência teria resultado em uma nova tentativa de assalto. Desta vez, na Lotérica “A Sua Independência”, que estaria sendo observada por um bandido.
O suposto criminoso ligou para a lotérica e disse à funcionária que o atendeu que ela deveria fazer um depósito para ele. Amedrontada, ela e os demais funcionários da lotérica foram para o fundo do prédio e acionaram a PM.
O cerco policial se formou em cerca de três minutos, mas os funcionários, isolados, continuaram a ligar para o 190, sem saber que eram os próprios policiais que estavam tentando forçar a porta para entrar.
Depois de cerca de 40 minutos de apreensão e buscas pelo criminoso, os policiais e os moradores que se aglomeraram na região descobriram que a interdição da avenida e do estabelecimento tinha sido completamente em vão. A ameça não passava de um trote.
Após a revelação, muitos ainda custavam a acreditar. Alguns insitiram em afirmar que viram a ação, com homens armados e reféns sob a mira de revólver.
“Foi um susto muito grande, os policiais entraram aqui na minha loja para fazer uma varredura. Mas eu só vi toda essa situação quando já estava tudo interditado. O cerco policial ocorreu de forma muito rápida”, afirmou o empresário Vicente Celano, da loja Potenza, vizinha à lotérica.
O estabelecimento ficou fechado durante a tarde e nenhum funcionário ou o proprietário do local foram localizados para comentar o caso.
Punição
A Polícia Civil vai rastrear a ligação que deu origem ao mal entendido. Se indentificado, o autor do trote vai responder por falsa comunicação de crime, que tem como pena seis meses de prisão.
“As viaturas poderiam estar atendendo outras ocorrências e o policiamento teve que ser direcionado para o local”, afirmou o capitão Vanderlei Pereira, da Polícia Militar.
Fonte: Rede Bom Dia
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