Supercâmeras de aeronaves vão patrulhar as ruas do Rio
05 de abril de 2013
2min de leitura
A frota aérea da Polícia Militar do Rio de Janeiro entrou na era high-tec. Os três helicópteros do modelo Esquilo começaram, há duas semanas, a ser equipados com câmeras importadas de última geração, que vão ajudar no mapeamento das comunidades, montagem de operações e, inclusive, no monitoramento dos policiais em campo, permitindo ações com o menor risco possível.
O investimento está sendo aguardado há anos pela PMERJ. A segunda aeronave será enviada do Rio para o Sul do Brasil dia 12. As câmeras possuem tecnologia para capturar imagens digitais em alta resolução. A ideia é que o helicóptero dê suporte às operações, em distância segura, onde pode localizar bandidos e repassar as imagens, em tempo real, tanto para a aeronave blindada da corporação quanto para o Centro de Comando e Controle, o quartel-general de todas as ações.
Muito além de identificar criminosos, as filmagens vão permitir operações mais seguras para os policiais: através das informações enviadas pelas aeronaves a longa distância, as equipes em terra terão noção dos riscos e dos pontos mais seguros por onde podem progredir nas operações. O equipamento também é capaz de fazer imagens noturnas e registrar a movimentação de suspeitos através do calor de seus corpos.
No rastro dos investimentos para este ano, a PMERJ vai adquirir mais 12 helicópteros do mesmo modelo. A ideia é criar rotina de radiopatrulhamento aéreo na cidade, com as aeronaves monitorando pontos onde a incidência de crimes está alta.
O gigante da frota da PMERJ
O pontinho que sobrevoa o céu do Rio é um gigante que vai treinar a tropa da Polícia Militar. O mini-helicóptero Schweizer 300 CBi foi comprado pela Secretaria de Segurança para o treinamento de pilotos na Escola de Aviação (Esar) (sic) do Grupamento Aero Móvel (GAM). Apesar do tamanho compacto, é considerado por especialistas um dos melhores do mundo para instrução aérea.
O helicóptero é americano e custa R$ 1,2 milhão. Era um pedido antigo dos pilotos da Esar (sic). Antes dele, os policiais recebiam instruções teóricas em Niterói, mas os treinamentos práticos eram feitos em outros estados.
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