Serviços aeromédicos: acesso ao futuro da assistência de saúde – Parte 1
26 de agosto de 2012 3min de leitura
26 de agosto de 2012 3min de leitura
O uso de serviços médicos aéreos (AMS) tornou-se um componente essencial do sistema de assistência médica. O transporte aeromédico, adequadamente usado, salva vidas e reduz o custo da assistência médica.
Isso é feito pela minimização do tempo gasto com doenças e ferimentos críticos fora de um hospital, trazendo mais capacidade médica ao paciente do que o normalmente proporcionado pelo serviço médico de emergência terrestre, e levando rapidamente o paciente aos cuidados da especialidade certa.
Helicópteros e aviões de resgate são unidades móveis de cuidados intensivos de emergência utilizados para os pacientes cujas vidas dependem do rápido atendimento e transporte.
Embora o AMS possa parecer caro em comparação ao serviço de ambulância terrestre, os benefícios por trás dos custos, em uma base individual e ampla do sistema, mostra que ele tem boa relação custo-benefício. A imagem de um helicóptero na cena de um acidente automobilístico evoca visões não apenas do poder de salvar vidas dos serviços aeromédicos, mas também dos riscos do ambiente no qual eles voam. Ainda o atendimento médico ao paciente e transporte, realmente, prometem menos riscos ao paciente que a estada do paciente no hospital.
“Tempo é tecido humano” é um ditado que significa que a morte e incapacidade por ferimentos graves, ataques do coração, derrames, complicações médicas e cirúrgicas, e outras condições dependentes do tempo, freqüentemente, podem ser evitadas se o atendimento certo for fornecido rapidamente.
O AMS é um meio para unir a geografia e o tempo. Conforme a tecnologia fornece novo atendimento sensível ao tempo, aumentará a necessidade de AMS. Como os custos do sistema de atendimento médico continuam a subir, e a disponibilidade do atendimento médico de rotina em comunidades rurais é colocada em risco, o AMS terá um papel cada vez mais importante na entrega de atendimento médico.
Nestes dias de grande preocupação sobre segurança e prontidão para emergência, os serviços médicos aéreos fornecem um recurso médico valioso que pode transportar pacientes e equipe médica em longas distâncias, e também transportar equipamentos e suprimentos médicos da(s) área(s) afetada(s).
A recente experiência dos furacões Ivan, Katrina e Rita ilustra o papel essencial do AMS na avaliação de crianças e adultos criticamente doentes e feridos em hospitais e instalações de enfermagem, assim como o fornecimento de suporte direto in loco às equipes de gerenciamento de desastre. Sem uma resposta imediata e massiva do AMS, tanto dos helicópteros e aviões aeromédicos na Costa do Golfo, centenas de vidas adicionais seriam colocadas em risco ou mesmo perdidas.
Os recursos médicos aéreos integrados são um componente essencial dos sistemas EMS (Serviço Médico de Emergência) contemporâneos. Atualmente, pressões financeiras, questões de seguro, mudança nos regulamentos federais e concorrência estão forçando mudanças, consolidação e em muitos casos, serviços reduzidos ou encerramento de departamentos de emergência, centros de trauma, hospitais e médicos especialistas.
Estes fatores contribuíram para o aumento do uso de AMS para mover pacientes a centros de especialidade, particularmente das áreas remotas. Como com o EMS em geral, houve uma falta geral de planejamento do sistema de supervisão e projeto para guiar o desenvolvimento e implementação de AMS necessário.
Mecanismos que podem fornecer tal orientação, tais como o EMS estadual ou regulamentos de saúde, certificado de processos de necessidade (CON) e regulamentos da aviação e assistência médica, algumas vezes, conflitam um com o outro, estabelecendo uma mistura de obstáculos não coordenados aos fornecedores de AMS.
Este papel estabelece o desenvolvimento histórico e a prática contemporânea de medicina aérea, servindo como uma estrutura de recursos para os fazedores de política e agências regulatórias encarregadas da garantia de fornecimento de serviços médicos aéreos de alta qualidade ao público.
Fonte: Texto adaptado pelo site Piloto Policial de MedEvac.
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