Serviço aeromédico do Paraná reduz em 25% mortes por acidentes de trânsito
28 de agosto de 2018 2min de leitura
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Paraná – O serviço aeromédico do Governo do Estado tem sido essencial para diminuir os índices de mortalidade prematura por doenças cardiovasculares e acidentes graves de trânsito.
Desde 2014, quando foi reorganizado no Paraná, as mortes por infartos e acidentes caíram 25%. Com o serviço ativo, o tempo de resgate em chamados de urgência e emergência, e também de transporte de pacientes de um hospital a outro, é quatro vezes menor que os feitos por terra. “Os atendimentos são muito mais rápidos e isso diminui os riscos de morte e também de sequelas”, garante o diretor do serviço aeromédico, Vinicius Filipack.
Elisabete de Resende sentiu na pele a diferença quando a filha de apenas dez meses teve uma parada cardíaca em Ponta Grossa e precisou ser transferida às pressas para um hospital com mais condições de atendimento em Curitiba. “Ela saiu do hospital entubada, com poucos batimentos cardíacos, precisava de uma cirurgia urgente. Se fosse por terra não teria dado tempo. Foi um milagre”, lembra a mãe.
Há cinco bases do serviço no estado: Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa (a última inaugurada em março deste ano). Juntas cobrem 100% do território paranaense. De janeiro a junho, 1.344 pacientes foram atendidos por uma das seis aeronaves adaptadas como UTI móvel: são cinco helicópteros e um avião. De 2014 para cá, o número de atendimentos passou de 10 mil e nenhum paciente veio a óbito dentro de uma aeronave.
A equipe é formada por 10 médicos e cinco enfermeiros em cada base que atuam em regime de plantão. O serviço atende das 7h às 19h. “A aeronave só pode sobrevoar do nascer ao pôr do sol. Depois que o sol se põe o helicóptero tem que estar em solo por questões de segurança”, explicou Filipack.
Operação
Cada base opera dentro de um raio de cerca de 250 quilômetros, distância pré-determinada pela central reguladora do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). “Mas, caso a aeronave de Cascavel, por exemplo, esteja em atendimento e haja outra ocorrência na região, deslocamos outra para prestar o socorro”, disse a coordenadora do Samu de Ponta Grossa, Adriana Pacholok.
Fonte: Diario dos Campos
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