Nesse redesenho, a empresa que gerencia o SAMU deixa de ser uma Organização Social, que detêm a gestão do serviço, para se tornar uma contratada. Na prática, a gestão passa a ser 100% pública. “Hoje temos duas instituições que prestam serviços similares, o Bombeiros, que é ligado à Segurança Pública, e o SAMU, ligado à Saúde. O que pretendemos é integrar as estruturas. Serão uma série de mudanças”, explicou coronel Aldo Batista Neto, coordenador do Conselho de Gestão do SAMU.

Além do atendimento móvel, a superintendência também ficará responsável pelos protocolos de unidades fixas, como UPAs e emergências dos hospitais públicos. “A política pública é assim, prevê uma continuação do atendimento que começa no 192 (SAMU) ou 193 (Bombeiros). Quando a pessoa chegar no hospital ela terá os mesmos protocolos”, emendou o coronel Neto.
No caso da incorporação dos serviços realizados pelos municípios, através das Unidades Básicas de Saúde, o Estado espera agregar à superintendência 93 viaturas. A essas se somam as 23 Unidades Avançadas (UTI Móveis) do SAMU e as 125 ASU (Auto Socorro de Urgência) do Bombeiros. Também estarão a disponibilidade da estrutura dois helicópteros e dois aviões.
Unidades de Atendimento serão redistribuídas
Nos próximos meses será feito levantamento de demandas por região para após a criação da nova estrutura, segundo Neto, ser feita a redistribuição do atendimento. “Os dados das ocorrências irão nos mostrar onde há demanda reprimida pelo serviço. A partir disso vamos redistribuir o atendimento pelo Estado”, explicou.
Atualmente, 16 municípios já trabalham com estruturas unificadas: Florianópolis, Palhoça, São José, Criciúma, Araranguá, Joaçaba, Curitibanos, Rio do Sul, Blumenau, Balneário Camboriú, Itajaí, Canoinhas, Lages, São Miguel do Oeste, Xanxerê e Chapecó.
Ainda não há levantamento de quanto a nova estrutura deve impactar nos cofres públicos nem quantos novos cargos poderão ser criados.
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