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As equipes estão em seus lugares e a casa está cercada. Na simulação, o local está invadido por bandidos. Chega o reforço essencial para que a ação seja finalizada com sucesso: oito agentes do Serviço Aeropolicial (SAER) e do Serviço de Operações Táticas Especiais (SOTE) descem do helicóptero blindado para retomar o ambiente.
A ação faz parte do treinamento dos policiais da Coordenadoria de Operações Especiais (CORE), no Centro de Treinamento da Polícia Civil, no Caju, para combater as atuações criminosas no estado. Com a aproximação da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, os agentes intensificam os treinos, simulando outras situações de risco, diferentes das treinadas no cotidiano, para evitar até ataques terroristas, já que se tratam de eventos mundiais, em que pessoas de todos os países irão estar presentes.
Em outra ação, na plataforma de tiro, seis policiais armados, mais piloto e co-piloto, cercam o inimigo e, se necessário, o neutralizam, atirando no alvo. Nesse caso, os agentes não desembarcam.“Na plataforma de tiro, até seis policiais podem estar embarcados, já que é uma ação realizada no helicóptero mesmo. Nas operações no solo, podemos desembarcar até dez policiais”, explica o piloto policial Adonis Lopes de Oliveira, coordenador do Saer.
O Saer é responsável em dar apoio as ações maiores, em que as equipes que estão no lugar precisam de reforço. “Nós trabalhamos para dar apoio aos agentes que estão no solo, somando forças para o combate aos criminosos. Também treinamos atividades do cotidiano, além dessas especiais, para casos atípicos, mas que podem acontecer”, finaliza Adonis.
O helicóptero Huey II
O helicóptero Huey II foi adquirido pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro em outubro de 2008. A aeronave é uma modernização do modelo UH-1H, utilizado há anos pelo exército americano, inclusive durante a Guerra do Vietnã. Cerca de dez mil helicópteros Huey II já foram fabricados e vendidos para mais de 45 países do mundo.
O diferencial do Huey utilizado pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro são os equipamentos compatíveis com o uso, além de uma blindagem mais adequada que das aeronaves atualmente em uso, para se adaptar ao cotidiano do Estado. Desde o seu vôo inaugural, há cerca de dois anos atrás, o único tiro disparado por criminosos que atingiu a aeronve foi de um fuzil calibre 7.62, que provocou apenas um arranhão na blindagem.
O veículo já foi utilizado pela Instituição em várias ações policiais no combate ao crime organizado. Um dos momentos mais importantes na utilização do reforço aéreo foi a prisão do miliciano Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, chefe da Liga da Justiça, que atuava na Zona Oeste. “Nós cercamos a casa do Batman e a equipe que estava em terra só se aproximou quando ele não tinha mais como escapar. O helicóptero estava sobrevoando a casa do miliciano até que ele se entregou”, ressalta Adonis.
A Polícia Civil conta ainda com o reforço de outros dois helicópteros modelo Esquilo, que auxiliam as incursões dos agentes da Instituição em áreas de risco.
Um piloto que carrega a vocação desde criança
Há 22 anos como piloto do SAER, Adonis Lopes de Oliveira, 47 anos, tinha o desejo de seguir essa profissão desde criança. Ao ingressar na Polícia Civil, em 1986, como detetive, ele juntou a vontade de se tornar um agente da Segurança Pública com a profissão do seu pai, que era da Força Aérea Brasileira (FAB). “Eu fui influenciado pelo meu pai. Desde pequeno tinha vontade de voar, ainda mais pela profissão dele, que era da FAB. Juntei a minha vontade de ser policial com a de ser piloto”, revela o coordenador do SAER.
O piloto policial tem vários cursos de especialização, inclusive no exterior, além de ter recebido diversas premiações por sua eficiência no combate à criminalidade.
Um pouco sobre o SAER
O Estado do Rio de Janeiro foi o primeiro do Brasil a contar com uma unidade equipada com helicópteros para desempenhar missões policiais. Essa atividade iniciou com a Assessoria Aeropolicial, inaugurada em 1971.
Em 1976 passou a denominar-se Departamento Aeropolicial e em 1985, após reestruturação e fusão com a Assessoria de Operações Aéreas do Departamento de Estradas de Rodagem, passou a chamar-se Coordenadoria Geral de Operações Aéreas (CGOA) e depois Coordenadoria Adjunta de Operações Aéreas (CAOA), ligada à então Coordenadoria Militar do Estado do Rio de Janeiro, atualmente é denominada SAOA (Subsecretaria Adjunta de Operações Aéreas) e é ligada à Subsecretaria Militar da Casa Civil (SSMCC).
É importante salientar que no Estado do Rio de Janeiro existem ainda o Grupamento Aeromarítimo da Polícia Militar (GAM), o Grupamento de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar (GOA) e o Serviço Aeropolicial (SAER), vinculado à Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
Hoje o SAER conta com 3 helicópteros: O Águia 1 e 2 (dois esquilos negros) e o Águia 3, um modelo Bell 205 Huey II, chamado de “o caveirão do ar”. Segue abaixo um video bem interessante do SAER/PCERJ.
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