Reporte preliminar do CENIPA aponta que Cessna 208 Grand Caravan da PF que caiu em BH teria sofrido falha no motor
24 de abril de 2024 1min de leitura
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Minas Gerais – O monomotor da Polícia Federal que caiu no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, teria sofrido uma falha ou mau funcionamento do motor. As informações são de um relatório preliminar do Cenipa, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
No documento consta que, após a decolagem, “ocorreu a falha do motor, e os pilotos realizaram uma tentativa de pouso de emergência na cabeceira oposta da pista”. A aeronave acabou colidindo com o solo.
Veja aqui o Reporte Preliminar do CENIPA
Conforme o Cenipa, a classificação inicial é analisada durante a investigação da ocorrência em questão. No entanto, não significa que essa será a conclusão publicada no Relatório Final da investigação, já que as apurações continuam em andamento.
O avião da Polícia Federal já tinha passado por dois incidentes em 2019 e 2020. As ocorrências envolveram problemas no pneu do trem de pouso e ocorreram em São Paulo, uma delas ainda em solo. Em apenas um dos incidentes a aeronave sofreu danos.
Além disso, antes de sofrer o acidente em BH, o avião monomotor havia realizado outros dois voos, também decolando do Aeroporto da Pampulha. Os trajetos foram curtos e duraram pouco mais de 30 minutos cada.
Duas pessoas morreram e uma ficou ferida no acidente!
A queda da aeronave provocou a morte dos policiais federais Guilherme de Almeida Irber, de 44 anos, e José Moraes Neto, de 50, no dia 6 de março. Os agentes faziam parte do Operações Aerotáticas de Brasília, unidade responsável por pilotar aeronaves da Polícia Federal. Os corpos ficaram carbonizados.
Um terceiro ocupante do monomotor, o mecânico Walter Luiz Martins, de uma empresa terceirizada, ficou ferido. Ele teve alta médica dois dias depois da queda.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, o avião da PF era do modelo Cessna 208B, fabricado em 2001, com 11 lugares e capacidade para nove passageiros. Conforme a agência, a aeronave estava regular e tinha o certificado de aeronavegabilidade válido até julho deste ano.
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