Projeto Falcão da PMPR completa um ano com quase mil missões policiais
15 de setembro de 2024 3min de leitura
15 de setembro de 2024 3min de leitura
Paraná – Aeronaves Robinson 66, conhecidas como Falcão 12 e Falcão 13, equipadas com alta tecnologia, se tornaram ferramenta essencial na prevenção e no combate ao crime no Paraná. Ações incluem a interceptação de veículos envolvidos com o tráfico de drogas e contrabando, além do apoio em operações conjuntas com outras forças de segurança.
O Projeto Falcão, do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), completou em agosto um ano de operação. Desde 2023, as aeronaves Robinson 66, conhecidas como Falcão 12 e Falcão 13, equipadas com alta tecnologia, se tornaram ferramenta essencial na prevenção e no combate ao crime no Paraná, atuando em mais de 950 missões, incluindo a interceptação de veículos envolvidos com o tráfico de drogas e contrabando, além do apoio em operações conjuntas com outras forças de segurança.
Um dos focos é potencializar as operações policiais nas áreas de fronteira do Oeste do Estado para inibir e combater o tráfico de drogas, contrabando e os roubos na região.
“Hoje o Projeto Falcão comemora um ano com muito êxito e resultado positivo para a segurança pública. Foram quase mil operações realizadas, toneladas de drogas apreendidas e acompanhamento tático de veículos, que demonstram o sucesso do projeto”, disse o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira. Ele destacou o trabalho dos operadores do BPMOA e o apoio do governador Ratinho Junior na implementação das aeronaves no trabalho das forças policiais.
A tecnologia destes helicópteros inclui câmeras termais e sistemas de comunicação de última geração, capazes de localizar suspeitos e coordenar operações com precisão, resultando em um menor tempo de resposta e uma maior proteção aos cidadãos. Eles também têm farol de busca de alta performance, que potencializam a segurança das equipes de solo em terrenos com baixa luminosidade e na localização de suspeitos em áreas de matas, rios e terrenos diversos.
São equipados, ainda, com alto-falante externo, específico para operações em aeronave, equipamento possibilita ouvir com perfeição as informações repassadas, e com sirene inclusa. Há ainda rádio policial homologado para utilização em aeronaves para comunicação com as equipes policiais.
As aeronaves são operadas pelo BPMOA, em apoio a outras unidades policiais do Paraná, como a Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal. Segundo a polícia, o uso dos helicópteros aumenta a eficácia das operações, especialmente em áreas de difícil acesso ou em situações que exigem um monitoramento aéreo preciso. Permitem uma resposta rápida e coordenada, ampliando a capacidade de operação das forças de segurança.
“Utilizando equipamentos de última geração e profissionais capacitados, o Projeto Falcão traz ainda mais eficiência para as ações da Polícia Militar do Paraná, visando a proteção da vida e a manutenção da ordem pública e, também, aumentando a percepção de segurança e da presença da PMPR por parte da comunidade”, destacou o comandante-geral da corporação, coronel Jefferson Silva.
MISSÕES – As atividades do projeto iniciaram em 16 de agosto de 2023. Desde então, as aeronaves Falcão 12 e Falcão 13 são empregadas em missões diárias, cobrindo todo o Paraná, com foco especial em áreas como a região de fronteira e o Litoral durante o Verão Maior Paraná.
Entre os destaques está a Operação Loanda. Realizada em conjunto com a Polícia Federal, a aeronave Falcão 12 ajudou, por meio da câmera termal, na localização e acompanhamento de um helicóptero carregado com drogas, resultando na apreensão de 243 kg de substância análoga à pasta base de cocaína.
Outra operação importante foi a busca e localização de uma pessoa desaparecida em Guaíra, na qual os policiais, com uso da aeronave, conseguiram identificá-la rapidamente em uma área rural, indicando o local para equipe do Corpo de Bombeiros resgatá-la.
Além disso, o Falcão participou de missões no Rio Grande do Sul, em apoio aos atendimentos demandados pela catástrofe causada pelas enchentes, auxiliando no policiamento e prevenção de saques.
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