Por dentro do CIOPAER/RN
08 de setembro de 2011 2min de leitura
Quando falamos em patrulhamento aéreo no Rio Grande do Norte, temos como responsáveis por este apoio o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), que é uma junção de todas as forças da Segurança Pública do Estado, onde trabalham juntos a Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil.
Criado no ano de 2002 o Ciopaer hoje tem um efetivo de 17 pessoas, peritas em operações aéreas. O plantel é coordenado pelo coronel Aldrin Brito que vem auxiliando as operações policiais e a coordenação de viaturas. Além do patrulhamento o Centro realiza ações de busca e salvamento e transporte médico.
“Nossa equipe é multifuncional, pois hoje nossa trabalhamos como plataforma de orientação para o policiamento, busca e salvamento, transporte de enfermos e agora assinamos um convênio recente para realizar transportes de órgãos”, informa o coronel.
“Com o Potiguar 1 economizamos tempo, e o melhor, salvamos”, diz Brito.
Ainda segundo Brito, este convênio assinado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) irá auxiliar nos salvamentos de enfermos em pontos de difícil acesso, e também fará o transporte de órgãos da capital para o interior e vice-versa por meio da central de transplante.
“Agora nossa equipe terá a oportunidade de salvar mais vidas, pois junto da central de transplantes faremos com que os órgãos sejam entregues em tempo ágil, coisa que não era possível no interior antigamente, pois este transporte era terrestre. Agora com o Potiguar I economizamos tempo, e o melhor, salvamos”, diz.
À disposição desta equipe está o helicóptero de fabricação Francesa AS-350-B2 do tipo esquilo, que pode voar uma média de três horas por dia com seu tanque cheio. O responsável pela condução da aeronave é o comandante Júlio Felix Garcia Viana que também é instrutor dos três alunos da instituição.
O comandante Félix nos explicou que o patrulhamento de uma aeronave como o “Potiguar I” equivale a um total de 20 viaturas e 150 policiais.
“Foi divulgada recentemente em São Paulo uma pesquisa que mostra que a aérea de cobertura de uma aeronave é equivalente a 20 viaturas e 150 homens, porém não se deve confundir que uma irá substituir a outra, pois as abordagens são terrestres e nós apenas damos o apoio lá por cima”, frisa o coronel.
Fonte: No Minuto
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