Policiais de Joinville fazem treinamento de resgate de vítimas em locais de difícil acesso
19 de setembro de 2018 2min de leitura
19 de setembro de 2018 2min de leitura
Santa Catarina – A 2ª Companhia de Aviação da Polícia Militar realizou nesta terça-feira, 11 de setembro, um treinamento com o helicóptero Águia para resgate de vítimas em locais de difícil acesso. O objetivo foi a requalificação da equipe para atender às demandas dessa natureza, que se tornam mais frequentes nesta época do ano em Joinville e região.
O exercício faz parte do calendário anual de treinamentos da companhia. Como é uma unidade que faz diversos tipos de atendimento, os 12 tripulantes operacionais e sete pilotos membros da equipe precisam passar pela requalificação. Segundo o major Iagã Cota, isso faz com que todos estejam aptos para quando surgirem as ocorrências.
— A gente tem que estar em condição de dar resposta em uma situação real. Para isso, todos passam por um teste de procedimentos, que envolve o protocolo da aeronave e as atividades de resgate — explica.
Nesta terça-feira, a equipe treinou o resgate com maca — para quando a pessoa apresenta algum trauma — e com o triângulo — uma espécie de suspensório para içar pessoas que estejam em boas condições físicas. Além disso, também são reforçadas a comunicação e o entrosamento da equipe.
De acordo com o major, esse treinamento é realizado porque esse tipo de resgate, em locais de difícil acesso, é comum na região. Ele cita os casos de acidentes com parapente, de pessoas perdidas em trilhas em áreas de vegetação e quedas de aviões registrados nas cidades do Norte e Planalto Norte de Santa Catarina.
Segundo Cota, os resgastes nessas situações acontecem mais no período do inverno, em que o clima é mais agradável para a prática dessas atividades. Em todas essas ocorrências, a equipe do helicóptero Águia chega ao local, avalia a situação, planeja uma ação e executa o resgate.
— É um trabalho de muita precisão. Usamos esses conhecimentos que temos dos treinamentos como base para executar todo o planejamento na hora da situação real — comenta Cota.
O tempo de atendimento e resgate nessas situações pode variar de acordo com o tipo de terreno e as condições meteorológicas do local da ocorrência. Lugares com vento ou situação adversa de clima obriga a uma abordagem mais rápida para segurança da aeronave, dos tripulantes e das vítimas. Em condições mais favoráveis, o atendimento pode ser feito de maneira mais tranquila.
Fonte: folhanobre
Enviar comentário