Polícia Militar investe em VANT para combater crimes ambientais
25 de junho de 2015 1min de leitura
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Minas Gerais – Quem olha de perto não imagina do que esse “aviãozinho” é capaz. Com quase dois metros de asa e 90 centímetros de corpo, o veículo aéreo não-tripulado (VANT) pode alcançar 1,5 mil metros de altura. E, lá de cima, fazer fotos e filmagens do solo em alta resolução. Essa é a nova arma da Polícia Militar de Minas no combate aos crimes ambientais que deve entrar em operação ainda em agosto. O último teste de funcionalidade está previsto para as próximas semanas.
Com o equipamento, a PM pretende identificar, em menos tempo, áreas de desmatamento, incêndios e garimpos ilegais. A cada duas horas, o avião faz monitoramento de 20 hectares. O único obstáculo é o de qualquer aeronave, o mau tempo. “Cada vez mais, a Polícia Militar busca sustentabilidade em relação ao meio ambiente. Os investimentos em tecnologia são para garantir que as novas gerações tenham qualidade de vida”, afirma o Comandante da Diretoria de Meio Ambiente.
A polícia mineira é uma das pioneiras no país a utilizar a aeronave. Apenas São Paulo e Santa Catarina possuem projetos parecidos. O VANT reduz tempo de voo em helicópteros, o que gera economia de combustível, e pode atuar em qualquer região. Não está descartada a utilização dele no combate de outros crimes.
Tecnologia
O VANT faz 450 fotos a cada 15 minutos, além de transmitir imagens em tempo real. A rota é programada por meio de coordenadas que o avião executa sem intervenção humana, mas também pode ser controlado à distância. O VANT atinge a velocidade máxima de 40 km por hora.
Investimento
A Diretoria de Meio Ambiente e Trânsito investiu R$ 180 mil na aquisição do equipamento e em treinamento de policiais para operação do VANT. Os sete militares escolhidos vão se tornar instrutores e, assim, estarão habilitados a treinar novos controladores.
Futuro
O VANT vai operar em todas as 16 companhias regionais de meio ambiente no próximo semestre. A ideia é levantar as especificidades de cada região para avaliar a necessidade de compra de novas aeronaves.
Fonte: Agência de Notícia.
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