Polícia destrói 100 mil pés de maconha em reservas indígenas com apoio do GRAESP
27 de março de 2014 2min de leitura
27 de março de 2014 2min de leitura
No período de 17 a 24 de março, o GRAESP, juntamente com efetivo do Centro de Perícias “Renato Chaves” e das Polícias Civil e Militar, participou desta grande operação de combate à plantações de maconha no nordeste do Estado do Pará.
A operação, coordenada pela Polícia Civil, terminou com aproximadamente 100 mil pés de maconha incinerados na região. Nos oito dias de trabalho, foram destruídas 12 roças, o que corresponde a 80 quilos de maconha, 20 quilos de semente e cinco mil mudas. Foram apreendidas, ainda, oito armas, sendo cinco caseiras e munições.
Parte do plantio alimentava a comercialização da droga na capital paraense e outra parte no Maranhão. As plantações estavam localizadas nos municípios de Nova Esperança do Piriá, Cachoeira do Piriá, Viseu, Garrafão do Norte, Tomé-Açu e Concórdia do Pará. As equipes identificaram as áreas e, em seguida, iniciaram a queima das plantações.
A maioria das plantações foram encontradas em terras indígenas ou devolutas – áreas públicas sem destinação. Por isso a polícia tem dificuldade para identificar os donos das plantações.
O nome da operação Coivara é alusivo a uma técnica agrícola usada em comunidades quilombolas, indígenas e ribeirinhas que consiste em fazer plantações através da derrubada da mata nativa, seguida pela queima da vegetação. A mesma usada para a plantação de maconha na região.
Para realizar a operação, a presença de uma equipe do GRAESP, com uso de um helicóptero, foi fundamental para localizar as áreas de cultivo, situadas em meio à mata fechada e de difícil acesso por terra.
O Guardião 01 atuou basicamente no transporte do efetivo que efetuava a destruição das roças, as quais tinham acesso bastante restrito, bem como na retirada de parte da plantação que foi apreendida e não foi queimada. Nelson Sobreira, do GRAESP, ressalta que a meta é de que, nas próximas operações, sejam usadas duas aeronaves para fazer o sobrevoo na região, como forma de agilizar ainda mais a localização das roças.
O delegado João Bosco afirma que novos planejamentos serão realizados, para dar continuidade à operação, visando prender os envolvidos na prática e identificar os responsáveis pelas terras usadas no cultivo.
Fotos: Divulgação GRAESP
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