Polícia Ambiental e CIOPAer prendem quatro pessoas no Pantanal com 195 kg de peixe e jacaré
24 de agosto de 2016 2min de leitura
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Mato Grosso – Quatro pessoas foram presas no dia 21/08 na região do Pantanal, em Poconé, a 104 km de Cuiabá, por pesca predatória. Elas foram flagradas quando colocavam os 195 kg de pescado irregular e carne de jacaré na aeronave, com a qual pretendiam seguir para Belo Horizonte, onde moram, segundo a Polícia Ambiental de Mato Grosso.
O piloto da aeronave, que pertence a um advogado que está entre os presos, segundo a Polícia Ambiental, não foi detido. Ele seria responsável pelo transporte, mas não teria participado da pescaria.
O flagrante foi feito por uma equipe de policiais da Polícia Ambiental e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), que sobrevoou o local, conhecido como Ilha Camargo, de difícil acesso.
O setor de inteligência da Polícia Ambiental já vinha apurando uma denúncia de pesca predatória naquela localidade há aproximadamente dois meses.
“Para fazer o flagrante tivemos de usar o helicóptero, já que por terra não chega, por causa da água e, por água, demoraria muito. Demoraria pelo menos 6 horas de Porto Cercado até lá”, afirmou o major Juliano Paulo de Ataíde, subcomandante do Batalhão da Polícia Militar de Proteção Ambiental.
Os turistas presos estavam hospedados em uma pousada naquela região. No entanto, eles não conseguiram decolar na pista mais próxima. “Eles não conseguiram levantar voo porque o avião estava muito pesado e a pista era de grama. Eles então levaram o peixe de barco e seguiram com a aeronave para um local que fica a meia hora de lá, onde a pista é asfaltada. Eles previam sair de lá quando foram flagrados colocando o pescado no avião”, afirmou o major.
O major explica que as informações são de que usavam até tarrafas durante a pescaria. Apesar de não estar no período proibitivo de pesca, a pesca predatória é proibida. Além disso, existe critérios para o transporte do pescado. “O peixe deve ser transportado com cabeça e os peixes já estavam manteados e sem cabeça”, pontuou.
Além disso, está proibida a pesca de dourado. Eles também infringiram essa regra. “Tinha alguns dourados, que só podem ser pegos na modalidade pesque e solte”, afirmou o major.
Os presos serão encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Poconé e devem responder por crimes ambientais. Conforme o policial, as carnes seriam para consumo próprio.
Fonte: G1.
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