São Paulo – As forças de segurança que ocupam o perímetro da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no oeste paulista, detectaram na noite de segunda-feira (05/11), o sobrevoo de dois drones na região.

A suspeita é que os aparelhos tenham sido usados por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) para verificar o dispositivo de segurança desdobrado nas proximidades da penitenciária que abriga a cúpula da facção criminosa.

LINS/SP ROTA1 - NACIONAL - CHOQUE E ROTA EMBARGADO / EXCLUSIVO - 01-11-2018 Policiais militares da ROTA e CHOQUE, fizeram treinamento em Lins Na quinta-feira (1), policiais militares da ROTA e CHOQUE estiveram na cidade de Lins para receber treinamento do Exército. Segundo informações, o 37º BIL de Lins forneceu treinamento para os policiais militares manusear a metralhadora .50, que é de uso restrito das Forças Armadas. A metralhadora pode até derrubar aeronaves. FOTO J.SERAFIM SHOW-1/11/2018

Policiais militares da ROTA e CHOQUE, fizeram treinamento em Lins Na quinta-feira (1), policiais militares da ROTA e CHOQUE estiveram na cidade de Lins para receber treinamento do Exército. Segundo informações, o 37º BIL de Lins forneceu treinamento para os policiais militares manusear a metralhadora .50, que é de uso restrito das Forças Armadas.
A metralhadora pode até derrubar aeronaves. FOTO J.SERAFIM SHOW

Na tentativa de abatê-los, viaturas das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) perseguiram os drones até a cidade vizinha de Caiuá. Os policiais, no entanto, perderam o contato com os aparelhos.

O Estado apurou que a informação sobre a presença dos drones foi repassadas às agências de inteligência envolvidas na operação criada para impedir o plano de resgate de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo da facção. Descoberto pela inteligência policial, o plano prevê a contratação de mercenários que usariam armas de guerra, como lançadores de foguetes e metralhadoras.

Em razão disso, o Comando da Policia Militar de São Paulo solicitou ao Comando Militar do Sudeste (CMSE) o empréstimo de metralhadoras de calibre .50 para que sejam usadas na segurança do presídio. A ideia era ter o equipamento para dissuadir qualquer ataque ao presídio.

 

Fonte: Estadão