Paraná – A Polícia Civil do Paraná (PCPR) comemorou o aniversário de três anos de seu Grupamento de Operações Aéreas, na quinta-feira (04/07). Em sua existência, já prestou apoio a 325 operações programadas da PCPR e outras instituições da segurança no Estado. É a unidade especializada responsável pela repressão aérea ao tráfico de drogas, aos crimes correlatos e atividades de operações aéreas. Atualmente, o grupo conta com três helicópteros e se prepara para colocar em operação a aeronave bimotora Baron B58.

Foto: GUILHERME KOZIEN ROCZON / PCPR

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Do total de voos de apoio às operações programadas, 82% foram direcionados às desenvolvidas pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) e o restante a ações da Polícia Federal (PF), Polícia Militar, Guarda Municipal e Bombeiros Militar. Desde 2016, o grupamento ainda prestou voos de apoio a 243 ocorrências não programadas, sendo que 74% foram voltadas a ações da Polícia Civil do Paraná (PCPR).
Entre os voos de apoio a ocorrências de outras instituições, atendeu a duas grandes demandas de importância nacional da PF nos últimos nove meses. A primeira foi no dia 19 de novembro de 2018 com o apoio à transferência do narcotraficante, Marcelo Fernando Pinheiro da Veiga, mais conhecido como “Marcelo Piloto”, do Paraguai para o Brasil. Aeronave da PCPR transferiu Marcelo Piloto do aeroporto de Itaipu no Paraguai para a sede da PF em Foz do Iguaçu e deste ponto para o aeroporto de Foz do Iguaçu.
Em 2 de março deste ano, atuou no traslado de ida e volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da sede da PF em Curitiba (onde cumpre pena) para o aeroporto do Bacacheri, de onde partiu para acompanhar o sepultamento do neto em São Bernardo do Campo (SP).
Foto: GUILHERME KOZIEN ROCZON / PCPR

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MAIS DE MIL VOOS – No total, o grupamento soma 1.159 voos realizados desde a data de inauguração. Além de apoio a operações programadas e a ocorrências, a unidade especializada aérea da Polícia Civil do Paraná (PCPR) fez 190 voos de repressão qualificada em locais com alto índice de criminalidade, 10 voos de repressão a rebeliões de presos, quatro voos de apoio a transporte de órgãos para transplante e cinco voos de levantamento de locais de desmanche de veículos.
Em 9 de agosto de 2018, o grupamento teve papel determinante na apreensão de um caminhão que carregava duas toneladas de maconha em Bandeirante, no Norte do Paraná. Após não acatar a ordem de parada de policiais em terra, o motorista fugiu e foi perseguido por helicóptero até que conseguiu a entrega do suspeito à polícia.
INAUGURAÇÃO – O Grupamento de Operações Aéreas da Polícia Civil do Paraná (PCPR) foi criado no dia 20 de junho de 2016 através do decreto nº 4385/2016. A unidade possui 14 policiais civis atuando como pilotos, copilotos e operadores aerotáticos, sendo que nesta função, conta com uma policial. Os helicópteros em operação são dois de modelo Robinson R44 e um helicóptero AS 350.
Foto: GUILHERME KOZIEN ROCZON / PCPR

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A existência do grupo é fundamental para a otimização do trabalho da Polícia Civil do Paraná (PCPR), já que uma aeronave com quatro policiais permite cobrir uma área em que seriam necessárias de 20 a 25 viaturas via terrestre. As aeronaves têm função de plataforma de observação nas operações, apoiando no cumprimento de mandados de busca e apreensão e ordens de prisão. Além disso, os helicópteros permitem iluminar o local alvo das operações, mitigar a fuga de suspeitos, e ainda prestar socorro de emergência a policiais feridos.
Hoje, a base aérea fica no aeroporto do Bacacheri na Capital. Há projeto para que uma nova base com pista de voo e hangar seja instalada no Oeste do Estado.