Paixão Nacional
19 de abril de 2014
1min de leitura
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NÁDIA TEBICHERANE
Bola no campo, no chão, no coração
Comoção, redenção, tudo na mão
A rua vazia, a mente vazia
O sofrimento finalmente jazia.
Mas o jogo virou
A copa está cheia de barriga vazia
A FIFA num banquete alto padrão
E o povo de pires na mão.
Alguém vai beber numa taça
A escola, o hospital, a estrada
O direito, o dever, a lembrança
A esperança.
O que era alegria virou apatia
Nem parece que está perto o dia
A paixão não morreu
Mas emudeceu.
Já ouvi até dizer
Que era bom o Brasil perder
Quem sabe assim pudesse reverter
O jogo do poder.
Não sei se Maria e João
Vão agir na contramão do coração
E marcar de perto o descaso
O roubo, a falcatrua, a corrupção.
Quem sabe seja tudo ilusão
E só o que importe seja o caneco na mão
Na mão sem pão, sem saúde,
Sem educação.
Quem sabe um dia esse apaixonado povão
Possa unir sua paixão
Com tudo de bom
Que merece uma nação.
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