São Paulo – No dia 12 de Julho de 2017, o Comandante Robson Fabiano, presidente do Centro Integrado Operações Aéreas de Multimissão (CIOPAM), esteve com o Dr. Rogério Luiz Zeraik Abdalla, Secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde com o objetivo de pleitear possível parceria entre o CIOPAM/SAR, o Ministério da Saúde e o Ministério da Defesa para a implantação do SDTO-Aer – Sistema Dedicado de Transporte Aéreo de órgãos, tecidos e células para transplante, ligado diretamente ao SNT – Sistema Nacional de Transplante.

Comandante Robson Fabiano e Dr. Rogério Luiz Zeraik Abdalla, Secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde.

Comandante Fabiano e Dr. Abdalla da SGTES.

Segundo informou o CIOPAM, o Secretário Abdalla reforçou seu compromisso e sua dedicação ao projeto e deu seguimento aos tramites para vinculação também ao Ministério da Defesa.

“A partir deste momento estamos aguardando os tramites burocráticos para a consolidação de nosso Termo de Parceria com o Governo Federal, visando o inicio de nossas operações aéreas de transporte de órgãos. Sabemos da responsabilidade da nossa instituição que se sente muito honrada em cumpri-la”, disse Robson Fabiano, presidente do CIOPAM/SAR.

Saiba mais sobre o CIOPAM/SAR

O CIOPAM – Centro Integrado de Operações Aéreas de Multimissão, Defesa Civil e Educação Aeronáutica do Brasil, designado como CIOPAM/SAR, instituído em 10/10/2009, é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, reconhecida e qualificada pelo Ministério da Justiça sob o Processo Nº 08071.019533/2014-47 (Antiga designação de INSTITUTO ARAUCÁRIA), sob o CNPJ: 20.857.282/0001-55, baseado atualmente no aeroporto Campo de Marte/SP, zona norte da capital paulista.

Equipe do CIOPAM/SAR

Equipe do CIOPAM/SAR

O CIOPAM/SAR tem como objetivo principal a salvaguarda da vida humana, exercendo atividades voltadas a ações humanitárias, de defesa civil (calamidades públicas e emergências), de transporte de órgãos para transplantes, missões SAR (busca e salvamento), de preservação ambiental, de atendimento as urgências e emergências médicas-APH, entre outras atividades.

As equipes do CIOPAM/SAR são compostas por voluntários, não remunerados, de diversos segmentos como: Comandantes (de aviões e helicópteros), Médicos, Enfermeiros, Socorristas, Auxiliar de enfermagem, Militares da reserva das forças armadas e policiais, Bombeiros, entre outros.

Por enquanto o CIOPAM/SAR conta com aeronaves terceirizadas, locadas ou disponibilizadas por empresários simpatizantes a causa da instituição, mas pretende adquirir aeronaves próprias entre aviões e helicópteros pois desejam expandir seu atendimento aos demais estados.

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“Precisamos da colaboração de todos, pois dependemos de doações e patrocínios – que podem ser dedutíveis no Imposto de Renda – , mas principalmente precisamos de parcerias governamentais (Saúde, Meio Ambiente, Defesa Civil, Defesa e Justiça) para continuar com nossos trabalhos, caso contrário, teremos grandes dificuldades em seguir a diante”, disse Fabiano.

“Buscamos ainda, junto às Forças Armadas e Receita Federal, a doação de aeronaves e equipamentos que estejam inviabilizados para as atividades militares ou apreendidos, mas que ainda possam ser úteis às ações humanitárias como o transporte de órgãos para transplante, a vigilância ambiental, o combate a incêndios florestais e até mesmo ações de resgate e salvamento”, complementou o Comandante Fabiano.

Fabiano salienta ainda que está em tratativa com a ANAC (Agencia Nacional da Aviação Civil) e com SAC (Secretaria da Aviação Civil) do Ministério dos Transportes, a possibilidade do CIOPAM/SAR receber tratamento assemelhado às Unidades Aéreas Públicas (UAP), conforme a proposta do RBAC nº 90 que está em trâmite na ANAC para ser colocada em audiência pública. O Brasil não possui legislação específica sobre o assunto, como acontece em países como a Alemanha, Itália e Estados Unidos da América.

Outras atividades que estão no foco do CIOPAM/SAR:

  • O combate aos balões e a prática ilegal de balonismo no Brasil (balões não tripulados);
  • O combate à proliferação do “Aedes Aegypti” com a utilização de helicópteros de pequeno porte;
  • Parceria com órgãos aeronáuticos para investigação de acidentes com aeronaves de até 2.250Kg conforme PSO-BR, e
  • Parceria com escolas de aviação e aeroclubes para incentivo aos alunos, fomentando a aviação civil e a formação de qualidade dos novos profissionais aviadores.