Operadores internacionais querem mais agilidade na regulamentação de NVG
19 de janeiro de 2014 2min de leitura
19 de janeiro de 2014 2min de leitura
Durante a Helitech, realizada em setembro de 2013 em Londres, uma série de operadores internacionais demostraram o desejo que o processo de certificação e regulamentação estipulado pelas autoridades seja agilizado, para dessa forma permitir que as aeronaves de asa rotativa de operadores aeromédicos (HEMS) possam utilizar óculos de visão noturna (OVNs) na Europa.
Enquanto todos concordaram que a segurança deva ser a principal consideração em todo o processo, também foi unânime que as operações noturnas usando OVNs eram sempre mais seguras do que as que não tinham o equipamento disponível.
Durante a conferência, os participantes incluíam representantes dos maiores operadores aeromédicos europeus, com do East Anglian Air Ambulance (com suporte do operador Bond Air Services), a espanhola INAER, o DRF Luftrettung da Alemanha e do Norwegian Air Ambulance.
“Voar com OVNs é muito melhor do que voar sem”, disse Erik Normann, gerente de operações de voo da Norwegian Air Ambulance. Em 2012, Normann disse que a sua organização tinha atingido 7.757 horas de voo, sendo que 1.716 eram à noite (22 por cento) e 1158 (15 por cento) com OVNs.
Na Noruega, particularmente tendo em conta a sua posição geográfica, a escuridão é sempre um fator crucial na prestação de um serviço à população. Além disso, devido a geografia acidentada de algumas partes do país, o que é apenas um voo de 15 minutos com o helicóptero pode demorar até sete horas de carro.
Em termos de gestão dos recursos da tripulação (CRM), Normann disse que tanto o piloto e quanto o tripulante aeromédico que vão na cabine utilizam OVNs e que até mesmo o médico na parte de trás da cabine tem um dispositivo portátil de visão noturna: “Durante um pouso – todos os olhos ajudam”, disse ele.
Enquanto os noruegueses têm operado com OVNs desde 2002, o East Anglian Air Ambulance foi a primeira empresa de transporte aeromédico do Reino Unido certificada para utilizar OVNs, no início de 2012.
Pete Cummings, diretor de operações de voo da Bond Air Services, disse: “East Anglian foi o primeiro operador a realmente provocar e implantar um serviço aeromédico noturno. A CAA (autoridade aeronáutica inglesa) era favorável à operação dentro do seu regulamento – sempre pecando pelo lado da cautela”. “Com o envio do pedido de início da operação a partir de novembro de 2011, recebemos da CAA uma lista de considerações para obter a aprovação.
Em julho de 2012, a CAA publicou suas diretivas de segurança para a operação noturna, que incluiu a exigência de iluminar a área de aproximação final de uma altura de 500 pés. Isso nos exigiu a instalação de um farol de busca Trakka A800 nas aeronaves. Todos os pontos considerados foram satisfeitos e o primeiro voo aeromédico noturno ocorreu em 13 de maio de 2013.
Fonte: Rotor & Wing – Nov 2013 / Texto: Andrew Drwiega (traduzido e adaptado do original em inglês por Piloto Policial)
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