Operador aeromédico europeu Rega desenvolve drone para procurar autonomamente pessoas desaparecidas
30 de maio de 2019 2min de leitura
30 de maio de 2019 2min de leitura
Atualmente já temos aeronaves autônomas fazendo de tudo, desde a pulverização de plantações até pesquisa ambiental, agora a empresa de resgate aéreo suíça Rega anunciou um drone capaz de procurar e encontrar pessoas desaparecidas autonomamente.
Graças a uma série de sensores embarcados, incluindo uma câmera de luz natural, uma câmera térmica, uma câmera de infravermelho e uma ferramenta de rastreamento de telefone, o drone Rega é capaz de varrer grandes áreas do terreno para apoiar vítimas com necessidade de apoio.
Algoritmos desenvolvidos sob medida processam os dados provenientes das várias câmeras do drone Rega e identificam possíveis avistamentos de pessoas – quaisquer informações importantes são então transmitidos aos operadores na base. Ele também pode trabalhar com pouca visibilidade, condições que às vezes impossibilitam a atuação dos helicópteros de resgate aéreo.
A nova aeronave tem vantagem sobre a maioria dos drones disponíveis comercialmente pela maneira pela qual ela pode operar por várias horas a uma distância de vários quilômetros, sem ser controlada diretamente por um operador humano.
O drone é composto por três pás de rotor com um diâmetro de pouco mais de 2 metros (6,5 pés). Projetado para voar a uma altitude de 80-100 metros (262-328 pés), ele usa técnicas de navegação por satélite para cobrir metodicamente uma área pré-definida de forma autônoma. Ele vem com sistemas anti-colisão para evitar linhas de energia e outras aeronaves também.
Além de estar equipado com um pára-quedas de emergência, o drone Rega não será enviado para operar próximo de aeroportos ou áreas densamente povoadas. Se tiver que pousar, o risco para as pessoas no solo deve ser mínimo.
“Desde que foi fundada, a Rega tem usado continuamente tecnologia de ponta para melhorar ainda mais o resgate aéreo e ajudar as pessoas em perigo”, disse Ernst Kohler, CEO da Rega, em comunicado à imprensa. “Estou confiante de que o drone Rega expandirá ainda mais o nosso escopo de operações”.
“Nós temos observado o desenvolvimento da tecnologia de drones desde seu estágio inicial e sempre estivemos convencidos de que os drones poderiam ser úteis principalmente em missões de busca”, acrescentou Sasha Hardegger, Chefe de Operações de Helicópteros da Rega.
Por enquanto, o drone da Rega ainda não pode realmente ajudar ou levar medicamento para as pessoas em risco. Em vez disso, pretende-se trabalhar ao lado da equipe de resgate e como uma ajuda suplementar aos helicópteros já em operação.
O drone já está há um ano e meio em testes e deve estar pronto para iniciar sua operação em missões reais em 2020, disse Rega. A organização realizou 160 buscas aéreas por pessoas desaparecidas em 2018, e o novo drone deveria acabar fazendo uma diferença real na localização de pessoas e salvando vidas.
veja o video do rega development:
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