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Coronel PM RR José Roberto Dus Formado em engenharia eletrônica pela FESP Pós-graduado em antenas e microondas pela USP
Meados da década de 80 o Centro de Suprimento e Manutenção de Materiais de Telecomunicações (CSM/MTel), área de comunicações da Polícia Militar de São Paulo, ainda sentia os reflexos das restrições de importações e tinha que implantar e manter equipamentos e sistemas de rádio adquiridos no comércio local.
Base instalada no 2º Batalhão de Policiamento e Choque, no Bairro da Luz. Foto do 2º semestre de 1986. Águia Uno pousado na sua área reservada. Foto: Raul Paulino.
De certa forma isso era bom porque estimulava a empresa nacional, mas ficávamos para trás em relação ao mundo. Por causa disso, o primeiro rádio instalado no helicóptero Águia Uno do Grupamento de Radiopatrulha Aérea foi um velho Patrulheiro III da Motorola.
Pesado, com sua alta potência interferia nos instrumentos de voo e colocava em risco a missão. Esse rádio PIII tinha apenas 4 canais e ainda usava cristais osciladores em cada um deles. Como ele tradicionalmente era utilizado nas viaturas, viu-se que na prática não poderia ser empregado no helicóptero e por isso optou-se pelo rádio marca Siteltra modelo RTV-280S de 08 canais, para o projeto.
O CSM/MTel havia acabado de adquirir os primeiros rádios sintetizados Siteltra, cuja programação deles era feita numa matriz de diodos na placa do sintetizador.
Siteltra modelo RTV-280S de 8 canais utilizado no projeto.
Tivemos então uma ideia!
Retiramos aquela matriz e colocamos no seu lugar um conjunto de 6 chaves rotativas thumbweel. Foram montadas numa caixinha de alumínio na frente do radio. Três comandariam os canais de recepção e outras três os de transmissão. Com isso o rádio cobriria toda a faixa de VHF onde estavam as frequências da Polícia Militar, Polícia Civil, Copo de Bombeiros e policiamento de trânsito.
Estava feito o primeiro rádio de 1000 canais para uso no Águia! Mostramos o protótipo ao fabricante que gostou da ideia e produziu alguns com acabamento mais profissional.
Reduzimos a potência para 5W para não prejudicar os instrumentos de voo e instalamos a antena na parte inferior da aeronave. Os novos equipamentos foram homologados. As fotos abaixo mostram em parte o que fizemos.
O piloto levava uma tabelinha consigo, onde para cada rede aparecia um numero de 9 dígitos que devia ser programado no painel. O equipamento cobria de 154 a 172 MHz, capaz de manter contato com todas as redes da segurança que operavam naquele limite.
Hoje já existem rádios modernos que fazem tudo isso, mas naquela época realmente foi um grande desafio e ficamos muito orgulhosos em poder ajudar o GRPAe. Apesar da rusticidade, foi uma das melhores ferramentas de comunicação que a PM já teve. Ele era operado com grande eficiência e confiabilidade.
Apesar de alguns técnicos do fabricante acharem que esse resultado seria impossível de se obter com o equipamento, a persistência e confiança no projeto mostrou que era viável e seguramente a qualidade do rádio impulsionou os bons resultados que levaram à expansão da Aviação Policial Paulista.
1ª Mesa da Comunicações da “Sala de Operações”, onde era feita a ligação terra-ar do GRPAe. O mapa que aparece na foto foi elaborado pelos operadores para identificar a área de atuação de cada Batalhão. Foto: Raul Paulino.
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