SANDRO VIEIRA CORREA Major da Polícia Militar de Minas Gerais Comandante de Aeronave – Btl RpAer
A rotina é um grande inimigo do aeronauta. O dia-a-dia compreende uma sucessão de atividades, algumas delas alheias à segurança de voo, mas que, por necessidade burocrática, passam a fazer parte do cotidiano profissional.
Assim, a tendência natural é de uma diminuição da percepção e, consequentemente, da consciência situacional.
A leitura de um texto de segurança de voo que “não deu tempo de ser feita”, a operação Cata F.O.D “faço outro dia”, a realização do pré voo sem check list porque “esqueci no macacão que foi pra lavanderia”. “Usar esse capacete de voo é um saco”. A não realização de briefing de instrução porque “o tempo tá escasso e tenho um compromisso urgente!”.
Tudo isso, isolada ou concomitantemente, reflete em uma deterioração dos aspectos basilares da doutrina de segurança de voo e passam a constituir condições latentes e/ou fatores contribuintes que podem resultar em um acidente ou incidente aeronáutico.
Todos sabemos que:
AVIAÇÃO NÃO COMBINA:
COM PREGUIÇA; COM “JEITINHO” e COM IMPROVISAÇÃO.
AVIAÇÃO COMBINA
COM ESTUDO E CONHECIMENTO; COM PLANEJAMENTO E DOUTRINA DE EMPREGO, e COM ATITUDE EQUILIBRADA E PROFISSIONALISMO.
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