Nesta quarta-feira (19), o Rio teve um dia com muitas operações da polícia. Em uma delas, duas pessoas inocentes ficaram feridas. Em outra, bandidos atiraram balas traçantes contra um helicóptero da polícia.

Ao todo, 120 homens de três delegacias participaram de uma operação policial no Rio Comprido, morros da Corroa e da Mineira. O grupo foi reunido para prender chefes do tráfico nas comunidades que estariam envolvidos no arrastão do Túnel Santa Bárbara na última terça feira (11). Dois homens foram presos. Um deles, conhecido como Gordo, seria o segundo homem do tráfico na Coroa. Drogas e armas foram apreendidas.

“Realmente eles partiram para o confronto, receberam a gente com bastante tiro mesmo. Mas, graças a Deus, a gente teve êxito na captura dos elementos”, avalia o delegado adjunto da Coordenadoria de Recursos Especiais, Pedro Medina.

Os bandidos atiraram balas traçantes no helicóptero blindado da Polícia Civil. As balas passaram muito perto. Logo depois da operação, o helicóptero pousou no heliporto da polícia da Lagoa para passar por uma vistoria. Os policiais verificaram que nenhum tiro acertou a aeronave. Segundo o piloto, desde que entrou em operação, há um ano, o helicóptero só foi atingido uma única vez. Foi um tiro de fuzil 762, mas, por causa do tipo de blindagem, a bala só provocou um arranhão.

“A diferença é que o helicóptero da polícia do Rio de Janeiro tem uma blindagem a mais do que os outros helicópteros – na lateral, embaixo do piloto”, explica Adonis Oliveira.

Nas comunidades do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, 50 homens de duas delegacias estavam em busca de armas e drogas. O helicóptero blindado da polícia também foi usado para dar apoio. Houve confronto com bandidos. No alto da favela, os agentes encontraram uma casa onde traficantes consertavam armas. Havia uma pintura que, segundo os policiais, era uma homenagem a um traficante que está na cadeia. Três homens foram presos.


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Fonte : G1 e RJTV