MPE quer saber por que bombeiros não utilizam os ‘aviões-ambulâncias’ de MS
18 de outubro de 2014 1min de leitura
18 de outubro de 2014 1min de leitura
O MPE (Ministério Público Estadual) publicou no Diário Oficial desta terça-feira (14) a abertura do edital nº 15/2014, na qual instaura inquérito civil cobrando falta de prestação de serviço do transporte aeromédico intermunicipal.
De acordo com o documento, a promotoria intimou o Corpo de Bombeiros para apurar a ausência de operacionalização do serviço aeromédico, em razão da não utilização das aeronaves modelo Baron A-56 matrícula PT- KP6 e modelo Baron A-58 matrícula PT-KP6, acauteladas para o Corpo de Bombeiros de MS.
O caso corre sob responsabilidade do promotora de Justiça Filomena Fluminhan.
Samu aeromédico
Em julho de 2012, o então juiz auxiliar da corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e presidente da comissão executiva do programa Espaço Livre Aeroportos, Marlos Augusto Melek, esteve em Campo Grande falando sobre o Samu Aeromédico, do qual Mato Grosso do Sul seria o Estado piloto. Segundo o magistrado, foram doados aviões que estariam prontos para “transportar pessoas humildes que se utilizam do SUS, para voar para tratamento pela rede pública”.
Na época, Marlos informou que o CNJ já havia entregado duas aeronaves bimotores, modelo Baron, para Mato Grosso do Sul, e uma terceira, estaria sendo equipada com aeromédico, para servir de forma inédita ao SUS (Sistema Único de Saúde).
“O Baron foi entregue a cerca de seis meses, mas a UTI móvel dentro dele está sendo colocada nesse momento. A licitação já foi aprovada pelo Governo do Estado. Então nós acreditamos que o Samu Aeromédico do SUS, que é inédito no Brasil e até então só existia em grandes empresas de saúde como Unimed, Golden Cross, Amil, fará uma revolução no atendimento público de saúde do país”, disse Marlos Melek em 2012.
Entretanto, passados mais de dois anos, não há notícias sobre o Samu Aeromédico.
Fonte: Diana Gaúna, via DoPovoOnline
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