Menino socorrido pelo SARA/SAER volta para agradecer equipe, em Chapecó
06 de fevereiro de 2020 2min de leitura
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Santa Catarina – Era 20 de setembro de 2017 e nada poderia estragar uma bela tarde de trabalho no interior de Águas de Chapecó. João Romeiro, de 76 anos, estava na casa de um vizinho ajudando a carregar uma mudança, colaborando com alguns vizinhos. Mas, a calmaria virou de uma hora para outra, correria e tormento! O neto dele Eduardo Henrique Romeiro, de 11 anos, havia sido alvejado acidentalmente por uma espingarda pelo amiguinho, enquanto brincavam em uma casa na Linha Barra da Taquarinha.
“Não pode ser!” Seu João ficou em choque. Ele cria com amor, seus dois netos, para ajudar uma filha, e aquilo parecia que não era verdade. “Mas meus vizinhos me ajudaram muito na hora do susto, chamaram o socorro e chegamos rápido em São Carlos. Graças a Deus, o helicóptero já estava nos esperando”, lembrou João.
Sim, o helicóptero preto que sobrevoa Chapecó tem dois tipos de missão muito importantes na região Oeste: auxiliar em operações policiais e levar vítimas de acidentes, a tempo de ter a vida salva, a um hospital referência. São diversos os casos de destaque no Serviço Aeropolicial e Serviço de Atendimento e Resgate Aeromedico (Saer/Sara), mas esse caso marcou mais. E foi por isso que Eduardo queria muito voltar a ver os rostos de quem salvou a vida dele.
Se na época, o garoto fosse levado por terra em uma ambulância, ele levaria mais que uma hora para chegar ao Pronto Socorro do Hospital Regional do Oeste. E se uma ambulância tivesse de ir de Chapecó buscar o garoto, o tempo seria de mais de duas horas, o que poderia ser fatal. Com ajuda do Sara/Saer em apenas 14 minutos o menino foi levado de São Carlos para Chapecó.
A segunda chance de Eduardo, veio das mãos do médico Alessandro Verffel, da enfermeira Nádia Bender, e dos pilotos Humberto Costa e Albert Silveira, que é delegado da Polícia Civil e coordenador do Saer.
Anjos que voam de helicóptero
Eduardo hoje tem 13 anos, hoje, e voltou nesta quarta-feira (5) para Chapecó, desta vez, com força nas pernas para subir sozinho na. Ele chegou acompanhado do avô e do irmão. Cumprimentou com gratidão toda a equipe. Algumas palavras, muitas fotos no helicóptero, ele até levou de presente uma camiseta do Saer. Uma forma carinhosa da equipe agradecer o reconhecimento do trabalho que eles fazem.
O médico Alessandro, que ouviu e guardou na memória a vontade que Eduardo tinha de voltar a ver o helicóptero e a equipe, ressalta que a importância de receber a visita do garoto. Segundo ele, o tempo de resposta em casas como este faz toda a diferença para salvar a vida da vítima.
Serviço útil e de sucesso
O coordenador do Saer, Albert Silveira avaliou que “o serviço é fundamental para complementar todo um trabalho de atendimento de segurança pública e de emergência/urgência daqui do Oeste catarinense. Somos a única aeronave presente e por isso tentamos dar a esta unidade a maior eficiência”.
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