Mato Grosso do Sul estuda compra de três aeronaves para combater incêndios
03 de outubro de 2020 1min de leitura
03 de outubro de 2020 1min de leitura
Mato Grosso do Sul – A aquisição de três aeronaves para combater os graves incêndios que atingem o Mato Grosso do Sul, mais especificamente na região do Pantanal, está sob estudo do Governo do Estado. A ideia partiu da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa e foi revelada pelo presidente da Casa, o deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB).
Segundo o chefe do Legislativo estadual, são dois aviões e um helicóptero especiais para o combate a grandes incêndios. “Foram muito eficientes nos incêndios da Califórnia”, frisa, se referindo ao estado mais populoso dos Estados Unidos.
A indicação já foi encaminhada ao Executivo, e de acordo com Corrêa, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) já se comprometeu a buscar a viabilidade da compra. O valor dos equipamentos somariam mais de 23 milhões de dólares.
“O Reinaldo já se comprometeu a apresentar a solicitação ao ministro do Meio Ambiente para ver se ajudam a adquirir essas aeronaves. Se puder assumir o custo inteiro é melhor, já que seria um custo pequeno diante de todo prejuízo que o fogo vem causando”, diz Corrêa.
No próximo sábado (03/10), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, estará em Corumbá para participar de um evento organizado pela Comissão de Meio Ambiente do Senado para discutir justamente as queimadas que atingem o Pantanal.
Os aviões propostos pelo deputados estaduais, conforme fala de Paulo Corrêa durante audiência pública remota realizada e transmitida pela Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (30), seriam do mesmo modelo e tem capacidade para um combate completo, podendo carregar 3,2 mil litros de água cada uma.
Já a terceira aeronave é um helicóptero multimissão, biturbina, equipado com farol de busca, kit rapel, gancho de resgate e sem limitação de ciclos, possuindo ainda espaço para equipe aeromédico completo e possibilidade de carregar bolsa de água com 1,6 mil litros.
Cada avião tem custo estimado em US$ 6 milhões, enquanto o helicóptero está avaliado atualmente em US$ 11,7 milhões. “Não podemos ficar dependentes apenas de Brasília”, completa o presidente da Assembleia Legislativa.
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