Mãos ao alto!…
22 de abril de 2011
1min de leitura
Usamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.
Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para habilitar as funcionalidades básicas do site....
Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.
Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Performance cookies are used to understand and analyse the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Advertisement cookies are used to provide visitors with customised advertisements based on the pages you visited previously and to analyse the effectiveness of the ad campaigns.
NÁDIA TEBICHERANE
O policial sentia o suor escorrer por todo o corpo. A situação era tensa, perigosa, estava tudo muito ruim. A casa que estavam cercando estava cheia de bandidos, a iluminação era precária, o terreno irregular, era o território inimigo.
Por muitas vezes, sentira aquela atmosfera hostil, a vida em risco e muitas cenas passavam simultaneamente ao seu redor e no seu interior.
Em meio a todos os perigos, com todos os seus sentidos em alerta, mais uma vez ele sentiu a criatura a seu lado. Desde de criança tinha consciência de nunca estar sozinho. A sensação sempre foi de medo, curiosidade, mas acima de tudo de segurança.
De repente, sentiu o cano de uma arma tocar sua cabeça e a voz ríspida dizer: ‘Se despede da vida, meganha’.
Nosso policial sentiu um frio intenso, fechou os olhos e pensou que no final era assim que todas as coisas acabavam: no tempo de um disparo.
Alguns segundos depois o policial ouviu um click seco da arma cuja munição falhara.
Virou-se rapidamente e atirou contra a morte. Viu o bandido cair a sua frente, inerte.
Protegeu-se atrás de uma árvore. Respirou fundo procurando normalizar os batimentos cardíacos e restabelecer seu equilíbrio. Foi quando ouviu a voz clara e serena do anjo: ‘Mãos ao alto, soldado. Agradeça pela sua vida’.
O homem ajoelhou-se, elevou suas mãos e agradeceu.
Quantas vezes a sua vida já foi salva pelo seu anjo?
Agradeça…
Enviar comentário