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MAFFS: a arma da Força Aérea Brasileira contra os incêndios florestais
31 de agosto de 2019
3min de leitura
Depois que foi assinado o decreto o presidencial, autorizando o uso das forças armadas para combater os incêndios na Região Norte, a Força Aérea Brasileira (FAB) enviou 2 aeronaves C-130 Hercules, para prestar apoio e logística. Mas uma das aeronaves está equipada com equipamento conhecido como: MAFFS.
MAFFS é a sigla para Modular Airborne Fire Fighting System (Sistema Modular Aerotransportado de Combate a Incêndio). O equipamento foi desenvolvido na década de 70 pelo Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS) em parceria com a Guarda Aérea Nacional (ANG) após o Incêndio Florestal de Laguna, na Califórnia.
Nesse incêndio, que é considerado o terceiro pior do tipo na história dos EUA, os “Aviões-Bombeiro” foram sobrecarregados pelo fogo. Foi ordenado então que fosse desenvolvido um sistema modular que pudesse ser posto em serviço rapidamente.
O MAFFS I (modelo usado pela FAB) consiste em um grande pallet com cinco tanques pressurizados que carregam, no total, 12 mil litros d’água (com ou sem químicos retardantes), de acordo com a própria FAB, um tanque de ar comprimido e os equipamentos para operação do sistema.
O bocal do sistema MAFFS II montado em um Hercules da Guarda Aérea Nacional da Carolina do Norte. Foto: Richard Stowers/USFS.
O pallet é carregado no C-130 Hercules, e dois tubos projetam-se para fora da rampa de carga da aeronave. Quando o sistema é acionado, 12 mil litros de água são despejados em sete segundos, e uma trilha de aproximadamente 500 metros. A tripulação pode decidir se vai despejar tudo em somente uma passagem ou em três divididas.
Após o lançamento, a aeronave retorna para a base e os tanques de ar e água são reabastecidos pelas equipes em solo. Segundo a FAB, o sistema foi adquirido em 2007, e já foi foi usado em incêndios na Chapada Diamantina, Chapada dos Veadeiros, Distrito Federal e no Chile.
Já o MAFFS II, usado pela Colômbia e EUA, consiste um único grande tanque de 11 mil litros e dois compressores de ar independentes. Com os compressores inseridos no próprio sistema, a necessidade de um compressor externo na base é eliminada, diminuindo o tempo de reabastecimento e aumentando a autossuficiência do sistema.
Outra grande diferença foi a modificação do sistema de expulsão de água, onde os dois tubos que ficavam para fora da rampa de carga foram substituídos por um único tubo que projeta-se pela porta de paraquedistas do lado esquerdo.
Com o MAFFS II, um C-130 Hercules pode realizar mais de uma passagem, com a rampa de carga fechada. Dessa forma, a aeronave se mantém pressurizada, diminuindo a fadiga da tripulação. E, sem os dois tubos na rampa de carga gerando arrasto, a performance do avião é favorecida.
O MAFFS II foi declarado operacional em janeiro de 2009 e foi usado pela primeira vez em julho de 2010. A instalação e remoção dos MAFFS, I ou II, demora em torno de uma hora. Já o reabastecimento é de mais ou menos 15 minutos pro MAFFS I e 10 minutos pro MAFFS II.
O sistema já foi amplamente usado e testado em vários incêndios, e é considerado um dos mais simples, completos e funcionais do mercado. Interessante citar também que nos EUA, os MAFFS pertencem ao Serviço Florestal, enquanto os C-130 são fornecidos pelas Guardas Aéreas Nacionais.
O USFS (ou o serviço que tem a jurisdição do local em que ocorre o incêndio florestal) é que paga para as ANG’s o custo de operação do avião com o sistema durante um incêndio.
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