Segundo o relatório, os integrantes da unidade permitiram que a empresa de aviônicos Hangar One cobrasse por despesas injustificadas durante serviço de manutenção da frota de helicópteros, superfaturando a quantidade de horas de trabalho.

Os integrantes da unidade aérea pagaram a empresa 3.888 horas de trabalho de serviço para cada aeronave, e que em comparação com o padrão do mercado, é oito vezes mais homens-horas que o necessário. 

Em outros casos, os integrantes efetuaram a compra de equipamentos apesar de já disporem de quantidade suficiente do mesmo. Por exemplo, o departamento gastou quase US $ 500.000 em 42 óculos de visão noturna, quando já dispunha de cerca de uma dúzia dos mesmos e que já seria suficiente para suportar qualquer missão da unidade. Em outra ocasião, foi adquirido 20 conjuntos de equipamentos de salva vidas aquáticos, quando não se utiliza mais tais equipamentos. 

O Departamento efetuou compras sem a necessária aprovação do Conselho de Supervisores do Condado. “Eles intencionalmente têm ignorado os protocolos estabelecidos em nossos regulamentos de compra de material”, diz o documento.

Outras questões levantadas no relatório  incluem:

• A compra de um farol de busca por quase 43.000 dólares, cerca de US $ 15.000 a mais do que o comprado por outras polícias 

• Mais de US $ 1,7 milhões pagos em equipamentos “extras” que não foram instalados nos helicópteros e não tiveram a devida aprovação de compra

• O processo de licitação “parece ter sido manipulado” para incluir exigências tão específicas que só a empresa Hangar One poderia ser qualificada, apesar da existência de empresas muito mais experientes para executar o serviço.

O relatório e as acusações estão sendo apuradas pelo Los Angeles Sheriff Department.

Fonte: LA Times