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Lança-rojões também foram posicionados no momento em que policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) se preparavam para desembarcar. No entanto, os artefatos não foram acesos à tempo. O planejamento da PM era para que cada uma das duas aeronaves usadas na ação — ocupadas por dois pilotos e um tripulante, além de quatro policiais do Batalhão de Operações Espaciais (Bope) — se aproximasse o máximo possível para desembarcar os militares com segurança.
No momento em que os policiais se aproximaram, os invasores usaram crianças como escudo para apedrejar os helicópteros. “Como as crianças foram colocadas entre a polícia e os manifestantes, os militares não puderam usar balas de borracha para afastá-los da aeronave. Foi uma operação de alto risco que, graças à perícia dos pilotos, não acabou em algum acidente com os helicópteros”, explicou o comandante do Batalhão de Aviação Operacional (Bavop), tenente-coronel Rogério Valente.
Fotos dos danos nas pás e na fuselagem:
O oficial ressaltou que, em 18 anos de carreira na PM, a operação do Torre Palace foi uma das mais complexas em toda a história do Bavop. “De fato, os invasores não se intimidaram com a aproximação da polícia e estavam preparados para a guerra. Os militares que estavam na aeronave tinham como principal objetivo garantir a segurança das crianças que estavam no telhado. Apenas quando elas desceram as escadas conseguimos colocar os policias no solo”, lembrou Valente.
Tentativa de homicídio
Os líderes da invasão ao Hotel Torre Palace vão continuar presos até o julgamento do processo pela prática dos crimes de organização criminosa, tortura, resistência, desobediência e dano aos patrimônios privado e público — os últimos dois casos incluem os ataques feitos aos helicópteros da PM.
Nesta segunda (6), a juíza Lorena Alves Campos, do Núcleo de Audiência de Custódia de Brasília, converteu em preventiva a prisão em flagrante de Edson Francisco da Silva, líder do Movimento de Resistência Popular (MRP); Ylka Conceição de Carvalho; Alenilson de Sousa Neres; Luiz Henrique Amaro Coutinho e Robison Gomes dos Santos.
Alenilson e Robison, que usaram nomes falsos ao serem detidos, serão indiciados também por falsidade ideológica, com pena prevista de um a cinco anos de reclusão.
Na mesma decisão, a juíza liberou outros sete participantes da invasão, que vão responder o processo em liberdade.
A desocupação
Os sem-teto que resistiam à retirada foram dominados e se renderam às 7h07 de domingo, 35 minutos após o início da operação. No total, a ação durou uma hora e meia. Eles atiraram tijolos, pedras, telhas e até botijões de gás contra os policiais, além de provocarem um princípio de incêndio no terraço do hotel. Um dos ocupantes saiu ferido por uma bala de borracha. Ele foi medicado em uma ambulância do Corpo de Bombeiros. Duas horas depois da operação, um outro ocupante foi preso. Ele havia se escondido no prédio, mas foi capturado quando tentava fugir.
Foram 96 horas interruptas de serviço das forças operacionais. “Tivemos bastante cuidado com as crianças, e todos os limites de negociação pacificas foram esgotados. Tivemos paciência, mas não podia continuar essa desordem no centro de Brasília. Em respeito à população que também estava sofrendo”, explicou o comandante da PM, Coronel Nunes.
As quatro crianças que estavam no prédio receberam atendimento prévio dos bombeiros, não aparentavam estar doentes e foram levadas ao Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). Elas foram acolhidas pela Vara da Infância e da Juventude e Secretaria da Criança.
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Hamilton Santos Esteves Junior, disse que o prédio, já condenado pela Defesa Civil, está em condições críticas, inseguras e perigosas. “Os vãos estão livres, fato que facilita uma queda”, disse. Ainda no domingo, o GDF começou a fechar, com tijolos, os acessos à estrutura.
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