Portugal – Uma bombeira de 50 anos, que sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus nas pernas e braços durante o combate ao incêndio no Parque Natural do Douro Internacional, foi helitransportada pelo helicóptero instalado em Macedo de Cavaleiros para o Hospital de S. João, no Porto.

Outra bombeira, de 24 anos, também foi helitransportada para o Hospital de S. João, com queimaduras de segundo e terceiro graus nas pernas, disse à Lusa fonte do INEM. Para este transporte foi necessário ativar o helicóptero localizado em Santa Comba Dão.

ng4413528

As duas operacionais pertencem à corporação dos Bombeiros Voluntários de Mogadouro.

Segundo a diretora do Centro de Saúde de Mogadouro, Maria da Luz Afonso, onde as duas feridas foram assistidas e estabilizadas antes de serem transferidas para o Hospital de S. João, mulher de 50 anos apresenta queimaduras em 50 por cento da superfície corporal.

Apesar da extensão das queimaduras, de segundo e terceiro graus, a responsável adiantou que, numa primeira análise, tudo indica que as vias respiratórias não foram afetadas.

A mulher de 24 anos apresenta, por outro lado, queimaduras de segundo e terceiro graus em 20 por cento da superfície corporal.

Segundo Maria da Luz Afonso, de acordo com a avaliação feita no centro de saúde as operacionais não correm risco de vida.

ng4413534

O fogo, que teve início naquele parque natural, em Bruçó, Mogadouro, alastrou, entretanto, para a vizinhança de Castelo Branco e foi combatido por 130 bombeiros, apoiados por 42 viaturas e quatro aviões.

O major Cura Marques, das Relações Públicas do Comando Distrital de Bragança da GNR Bragança, adiantou à Lusa que o incêndio teria sido provocado por duas máquinas industriais que procediam ao carregamento de madeira.

Fonte da Proteção Civil Municipal de Mogadouro disse que as máquinas ficaram destruídas pelas chamas. Segundo a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil, o incêndio deflagrou cerca das 13 horas horas “e não há populações em perigo”.

Fonte: Jornal de Notícias.