O helicóptero Bell 206 Long Ranger, matrícula PP-ELA, usado pelo Grupamento Aéreo da Polícia Militar caiu no bairro da Santa Lúcia, parte alta de Maceió. De acordo com as informações oficiais repassadas pela PM, a aeronave explodiu ao cair no solo. Quatro pessoas que estavam a bordo morreram.

A aeronave estava com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) regular, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O documento acompanha a situação da aeronave e indica se ela estava apta para voar.  De acordo com o documento, a aeronave de modelo 206L-3 e prefixo PP-ELA, do Gabinete Militar do Governo do Estado de Alagoas, possuía licença para voar até agosto de 2020 e Inspeção Anual de Manutenção (IAM) com validade até agosto de 2016.

Saiba Mais:

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O acidente aconteceu próximo ao Aeroclube de Maceió. Ainda segundo informações da PM, a aeronave caiu sobre um veículo que estava estacionado na rua, mas não feriu ninguém no solo. O Corpo de Bombeiros foi acionado ao local e encaminhou diversas viaturas de resgate e de combate a incêndio.

“Tinham dois pilotos experientes [a bordo], dois tripulantes, todos militares. Estamos muito surpresos com o que aconteceu, mas vamos aguardar as investigações para determinar o que verdadeiramente aconteceu”, afirmou o governador Renan Filho (PMDB) ao ressaltar que o Estado vai prestar total apoio às famílias das vítimas.

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As residências no entorno do local onde aconteceu o acidente foram isoladas, devido ao risco. O governador Renan Filho (PMDB) e o secretário de estado da Segurança Pública, titular da pasta responsável pela aeronave, foram ao local.

O coronel André, do setor de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros, afirmou que a aeronave, Falcão 02, estava em perfeitas condições e não tinha histórico de mau funcionamento. “Decolou do aeroporto e foi simplesmente fazer um patrulhamento. Dizer o que realmente aconteceu é muito preliminar”, avaliou.

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Morreram na tragédia o major do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) Milton Carnaúba Gomes Paiva, o capitão da Polícia Militar (PM) Mário Henrique de Assunção e os soldados da PM Marcos de Moura Pereira e Diogo de Melo Gonzaga.

Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Maceió, onde foram submetidos a exames para identificação e liberados para velório e sepultamento.

A viúva do capitão Assunção foi ao local do acidente. Bastante abalada, ela disse que “ele morreu fazendo o que mais gostava”.  Segundo Simone Assunção, o capitão tinha 23 anos de polícia e “muito orgulho da farda”.

A PM cancelou a programação prevista para os próximos dias até domingo (27). A prefeitura de Maceió decretou luto oficial de três dias. Em nota oficial, o governo do Estado também lamentou a tragédia e adotou o mesmo procedimento.

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Investigações

A assessoria de comunicação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), disse que uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II) foi encaminhada para o local do acidente para coletar dados e evidências que possam apontar os fatores que contribuíram para o acidente, procedimento chamado de Ação Inicial.

Ainda de acordo com a Cenipa, após os técnicos levantarem fotos, áudios, vídeos e diversos outros elementos necessários para esta primeira etapa da perícia, será iniciada a análise dos dados e só então será produzido um relatório final, que deve ajudar a esclarecer o acidente.

A Cenipa informou ainda que o objetivo da perícia também é prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram.

Com informações de G1.