Homem que apontou raio laser para helicóptero da Polícia Militar do Ceará é preso
05 de fevereiro de 2019 2min de leitura
05 de fevereiro de 2019 2min de leitura
A Polícia Militar do Ceará (PMCE) prendeu um homem suspeito de apontar um dispositivo de raio laser em direção à aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Durante sobrevoo para dar apoio à Operação Contra-ataque II, deflagrada na noite da última sexta-feira (01/02), os tripulantes da aeronave identificaram e acompanharam o trajeto do homem até a sua residência, no bairro Granja Lisboa, na Área Integrada de Segurança 2 (AIS 2), local onde ele foi detido e levado para realização de procedimento policial, no 32º Distrito Policial (Bom Jardim), na madrugada do sábado (02/01).
Ao chegar à casa do homem, os policiais encontraram o indivíduo, que foi identificado por Marcos Antonio Aquino da Costa (37) – sem antecedentes criminais. Ele confessou que estava apontando o feixe de luz e entregou o objeto emissor de raio laser aos policiais militares. Diante dos fatos, Marcos foi conduzido para o 32º Distrito Policial, onde foi autuado em flagrante pelo crime de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, com pena de dois a cinco anos de reclusão.
O ato é crime de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, com pena de dois a cinco anos de reclusão.
Para o relações públicas da Ciopaer, tenente-coronel Marcus Costa, a incidência dos feixes de luz, que para muitos pode parecer uma simples brincadeira, pode trazer risco potencial para as operações aéreas. “Nós recomendamos a população que não utilize dessa prática, especialmente as crianças e adolescentes, não só por se tratar de um crime do Código Penal, por expor risco à aviação, mas também pelo risco em si do acidente. Esse laser, quando desferido para o para-brisa de uma aeronave, torna a visibilidade da aproximação final numa situação crítica, pela dificuldade de visualização do local de pouso, pela dificuldade na leitura dos dados no painel da aeronave, que são fundamentais para manter a aeronave estabilizada, e a própria lesão ocular que pode trazer ao piloto ou qualquer tripulante da aeronave”, alerta.
Apontar raio laser para cabines de aeronaves pode causar distração, cegueira instantânea, visão ofuscada e até queimaduras na retina do piloto e da tripulação, principalmente em momentos em que é necessária toda atenção para realizar as manobras com segurança.
O relações públicas da Ciopaer, tenente-coronel Marcus Costa, esclarece que a incidência de feixe de luz parece brincadeira, mas pode representar risco potencial para as operações aéreas.
“Nós recomendamos a população que não utilize dessa prática, especialmente as crianças e adolescentes, não só por se tratar de um crime do Código Penal, por expor risco à aviação, mas também pelo risco em si do acidente. Esse laser, quando desferido para o para-brisa de uma aeronave, torna a visibilidade da aproximação final numa situação crítica, pela dificuldade de visualização do local de pouso, pela dificuldade na leitura dos dados no painel da aeronave, que são fundamentais para manter a aeronave estabilizada, e a própria lesão ocular que pode trazer ao piloto ou qualquer tripulante da aeronave.”
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