Base de Piracicaba terá resgate aeromédico em 2014
30 de novembro de 2013 1min de leitura
Piracicaba vai receber, em 2014, médicos e enfermeiros para realizar o resgate aéreo a vítimas de acidentes e violência. Os profissionais vão compor o Grau (Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências) e atuarão junto aos policiais militares do helicóptero Águia e ao Corpo de Bombeiros, principalmente nos casos de grande porte e maior gravidade. O Grau é considerado a “tropa de elite” do Estado no resgate médico.
Atualmente, a BRPAe (Base de Radiopatrulha Aérea) de Piracicaba, que atende 52 cidades com dois helicópteros, não conta com médicos e enfermeiros. “Não temos esse resgate aeromédico. Hoje atuamos com o Águia somente para retirar vítimas de locais de difícil acesso e transportá-las a alguma unidade de saúde. Nossa tripulação é treinada para prestar os primeiros- socor ros, mas a implementação do resgate aeromédico é de suma importância para a população. Vai diminuir o tempo de resposta do atendimento, porque não vamos precisar levar a vítima até o médico, o médico irá até a vítima. Essa agilidade pode salvar muitas vidas”, disse o tenente Fabrício Rasera.
A Secretaria Estadual da Saúde afirmou que o Grau chega a Piracicaba e região em 2014, mas não forneceu uma data exata. Já foi aberto concurso público para contratar 10 médicos e 11 enfermeiros. Como vai atuar junto à Polícia Militar, a equipe ainda passará por treinamentos, como negociação em sequestros e balística.
O Grau também contará com ambulâncias próprias para o resgate terrestre. Os pedidos de socorro continuarão sendo feitos pelo 190 ou pelo 193. Um médico regulador realizará uma triagem da ocorrência para determinar se a atuação da equipe do Grau é necessária ou não.
Atualmente, o Grau mantém cinco bases na capital e uma em Campinas. A ampliação do grupo para Piracicaba faz parte de um pacote de investimentos do Governo do Estado e vai atingir também outras regiões. Os municípios selecionados são aqueles com maior densidade demográfica e que possuem estruturas hospitalares aptas a receberem os pacientes em diferentes graus de complexidade.
Fonte: Jornal de Piracicaba
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