GTA/PE utiliza artefatos não-letais de efeito moral para dispersar tumulto entre torcidas organizadas
16 de março de 2020 2min de leitura
16 de março de 2020 2min de leitura
Pernambuco – Antes de a bola rolar para Sport x Santa Cruz, no sábado (07/03), na Ilha do Retiro, o clima não foi nada tranquilo nas proximidades do local do jogo válido pela 6ª rodada da Copa do Nordeste.
No bairro da Ilha do Leite, área central do Recife, próximo ao Hospital Português, a polícia precisou intervir usando o helicóptero para dispersar o tumulto entre as uniformizadas do Sport e Santa Cruz. Tiros foram disparados pelos agentes. A ação foi registrada pela equipe de reportagem do Jornal do Commercio e Blog do Torcedor.
Por volta das 19h, a Secretaria de Defesa Social divulgou uma nota oficial para explicar que a ação dos policiais no helicóptero foi ‘de forma técnica e dentro da legalidade, buscando preservar a vida dos cidadãos’
“A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) informa que as polícias do Estado atuam de forma técnica e dentro da legalidade, buscando preservar a vida dos cidadãos, principal diretriz do Pacto pela Vida. Dessa forma, o Grupamento Tático Aéreo (GTA) atuou neste sábado (07/03) para dispersar uma briga entre torcedores do Santa Cruz e do Sport na Avenida Agamenon Magalhães e sobre a Ponte José de Barros Lima, que dá acesso ao bairro da Ilha Joana Bezerra. Por volta das 14h30, o GTA foi acionado pelo CIODS e utilizou artefatos não-letais de efeito moral (gás lacrimogêneo) para ajudar a conter torcedores que promoviam tumulto, contando também com a intervenção, em terra, de policiais militares do 12º Batalhão.
É importante reforçar que as forças de segurança pública de Pernambuco estavam preparadas para garantir a segurança no clássico, tendo lançado 497 policiais militares para realizar o policiamento na área interna, externa e principais vias de acesso ao estádio da Ilha do Retiro. O 12º BPM garantiu a presença de 385 policiais no acesso ao local da partida, inclusive com guarnições motorizadas nas áreas de estações de metrô e terminais integrados de passageiros, a fim de inibir a ação de vândalos. Dentro do estádio, atuaram 112 policiais do Batalhão de Choque. O Centro Integrado de Controle e Comando Regional (CICCR) monitorou toda a operação, com câmeras de videomonitoramento e contato direto com os policiais nas ruas e no campo.”
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