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GRPAe/SP: Helicópteros da Polícia Militar socorre vidas em condições extremas
03 de março de 2011
3min de leitura
O helicóptero Águia equipado com aparelhos médicos voam desde 1984. No ano passado, os ‘anjos fardados’ fizeram 548 resgates no estado.
Não dá nem tempo da cidade de São Paulo se recuperar das consequências de um temporal e logo chega outro. A cidade para.Ontem (28/02/11), foram quase 150 quilômetros de congestionamento. Como fazer para resgatar pessoas ilhadas ou passando mal? Só mesmo pelo alto. Os “anjos fardados” chegam de helicóptero e precisam de muita perícia para trabalhar em condições extremas.
Às 19h, foram registrados 137 quilômetros de lentidão em São Paulo. No hangar da Polícia Militar, havia um pedido de ajuda. “Está alagado todo o trânsito, então estão pedindo um apoio para a gente, porque a ambulância não está conseguindo chegar ao hospital”, contou Carlos Eduardo Falconi, chefe da divisão de manutenção da Aeronáutica.
O helicóptero Águia decola com mau tempo para buscar um órgão que será transplantado, em uma situação em que os helicópteros comuns não têm autorização para voar. “O voo que eu demoraria normalmente quatro ou cinco minutos demorei 12 minutos para chegar no Hospital das Clínicas, mas foi importante fazer”, disse Carlos Eduardo Falconi.
Trata-se de um helicóptero especial, uma UTI aérea. Ele é equipado com desfibrilador, sistema de ventilação e oxigênio, monitor cardíaco, respirador e kit de socorros. A Polícia Militar de São Paulo usa aeronaves como essa em resgates onde o acesso é difícil e o tempo é fundamental para salvar vidas.
“Essa aeronave está equipada para todo tipo e resgate e salvamento. Com os equipamentos que temos nós conseguimos estabilizar uma vítima grave e fazer o transporte com segurança até o hospital”, explica Mário Furman Neto, médico do grupo de resgate do atendimento de urgências.
No último domingo (27), a equipe do Águia resgatou uma grávida na marginal do Rio Pinheiros.
Ela e o marido estavam indo para a maternidade quando foram surpreendidos pela chuva e pelo congestionamento.
“A gestante estava bastante nervosa, era seu primeiro filho, uma pessoa jovem. Conversei com ela com calma, perguntei sobre a gestação, examinei, avaliei e aí fizemos o transporte para o hospital”, lembra o médico Mário Furman Neto.
Os pilotos teriam feito o parto se fosse preciso. Eles estão preparados para pousar em áreas restritas, onde não há heliponto. Pelas características do helicóptero, a área para um pouso precisa de, pelo menos, 18 metros quadrados, o tamanho de uma quadra esportiva. Mas para chegar a lugares tão difíceis, o piloto precisa de treinamento e do apoio e de toda a equipe.
“Quando pousa em uma área restrita, o piloto conduz, mas quem tem de orientar e balizar o pouso é o médico e o enfermeiro. O piloto somente cumpre o que o enfermeiro e o médico estão determinando na exata medida em que ele determina. Se é para mover 30 centímetros para o lado direito, o piloto tem de executar”, afirma o comandante do grupo rádio patrulha aérea, tenente-coronel Antônio Silva.
Os helicópteros Águia da Polícia Militar equipados com aparelhos médicos voam desde 1984. No ano passado, fizeram 548 resgates, 27 remoções de pacientes entre hospitais e atenderam a 32 chamados para transporte de órgãos, totalizando 607 ocorrências. São praticamente duas por dia.
“O Águia, normalmente quando é acionado, é porque a vítima está mais grave que o normal”, diz o cabo enfermeiro Jefferson Maximiano.
A rotina no hangar surpreende, como na segunda-feira (28) chuvosa, quando a equipe médica que estava dispensada acabou embarcando com o major. Mas quem escolheu estar no helicóptero tira isso de letra.
“É o lugar em que você tem o reconhecimento imediato de que você está sendo útil e que fez alguma coisa boa para alguém”, observa o médico Mário Furman Neto.
Na segunda, foram mais de 50 pontos de alagamento na cidade. Nesse verão está mesmo chovendo mais do que o normal. Neste mês de fevereiro, o volume de chuva superou em 7% a média dos anos anteriores, segundo o centro de gerenciamento de emergências de São Paulo.
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