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GRAESP/PA: primeiras mulheres piloto conquistam espaço na aviação de segurança do Pará
02 de abril de 2025
4min de leitura
Pará – O amor pela aviação derruba barreiras e marca a presença feminina no Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp). A tenente da Polícia Militar Suzane Silva e a escrivã da Polícia Civil Cybelle Mota são as primeiras mulheres do Pará a conquistar espaço na pilotagem de aeronaves de segurança, acumulando mais de 800 horas de voo por todo o estado em missões de ajuda humanitária, defesa social, rondas e patrulhas policiais.
As duas profissionais do Graesp, vinculado à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), compartilham a paixão pela aviação e o desejo de cumprir missões humanitárias, apoiando o transporte de pacientes e resgates, além de atuar no combate à criminalidade no comando de aeronaves especializadas.
Suzane é a primeira mulher a ingressar no quadro de pilotos do Graesp, operando aeronaves de asa fixa, como o Cessna 208B Caravan. Já a escrivã Cybelle Mota é especialista na pilotagem de helicópteros Esquilo.
Desafio
A conquista das duas pilotos é fruto de muito trabalho, estudo e dedicação, que permitiram a elas alçar voo em um ambiente tradicionalmente masculino.
“Penso que todo trabalho é desafiador por envolver o contato com pessoas, independentemente de gênero. Desenvolver habilidades de comunicação e resolução de conflitos é fundamental para qualquer profissão. Não nos sentimos diferentes em nada na execução do nosso trabalho”, destaca Suzane Silva.
As pilotos já atuaram em missões de auxílio a vítimas da pandemia de Covid-19, quando o governo do estado, por meio do Graesp, abasteceu os 144 municípios com vacinas e transportou pacientes. Também participaram de operações policiais de busca e captura de criminosos, resgates de animais e transporte de órgãos para transplantes.
“Mais do que o desafio de atuar nessa área, muitas vezes é lidar com a emoção, como um voo aparentemente simples, que se tratava de um traslado, mas envolvia o transporte de quatro órgãos. Foi o meu primeiro pouso em um heliponto hospitalar, e para mim, foi um dos momentos mais marcantes e emocionantes da carreira. Sempre tive vontade de realizar um pouso com esse significado”, relata Cybelle Mota.
O secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, destaca a importância da atuação feminina no Grupamento Aéreo.
“Sabemos que as mulheres podem atuar em qualquer profissão que desejarem. Contar com duas pilotos no Graesp é fundamental não apenas para inspirar outras profissionais a conquistarem esse espaço, mas também para quebrar paradigmas de que ambientes militares ou da aviação são exclusivamente masculinos. O que valorizamos é o profissionalismo e a dedicação que ambas demonstram na execução de suas funções”, enfatiza o titular da Segup.
Motivação
Para a tenente Suzane, o desejo de ingressar na aviação surgiu durante o Círio de Nazaré de 2009, quando atuava na Praça Santuário e presenciou uma homenagem feita pelas equipes do então Graer (antiga denominação do Graesp), que lançaram pétalas de rosas sobre os romeiros. A partir daquele momento, ela decidiu seguir a carreira na aviação e investiu na formação até se tornar a primeira mulher a pilotar uma aeronave no Grupamento.
“Eu me apaixonei pela aviação no Círio de 2009, quando estava trabalhando na Basílica. Na chegada da Santa, houve uma homenagem para Nossa Senhora. Naquele momento, senti no coração o desejo de me tornar piloto. Eu era soldado na época, e o primeiro desafio foi me tornar oficial para poder alcançar esse objetivo. Estudei muito para passar no concurso, e após me formar, dediquei-me ao curso e às provas para a pilotagem. Cheguei ao Graesp em 2020, onde busco, a cada dia, aprender mais para melhor servir ao meu estado, à população e à sociedade”, ressalta Suzane.
Para Cybelle, a aviação foi uma busca iniciada há mais de dez anos, quando começou como estagiária na Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária). Depois, fez o curso de comissária e trabalhou em uma companhia aérea regional, até chegar a uma grande empresa do setor, antes de se tornar servidora pública.
“Em 2001, fui estagiária da Infraero, aqui em Belém. Depois, fiz o curso de comissária e fui trabalhar em uma companhia aérea regional, até chegar a uma grande companhia, onde tive meu último emprego antes de ingressar no serviço público. Nessa trajetória, o desejo de trabalhar como piloto foi ganhando força, até que surgiu a oportunidade no Grupamento, onde já estou como piloto de helicóptero há três anos”, conta Cybelle.
Mulheres na aviação
No Brasil, apenas 3,2% dos pilotos são mulheres, um percentual que, embora ainda baixo, vem crescendo gradualmente. Entre 2015 e 2018, o número de licenças de piloto emitidas para mulheres no país aumentou 106%, segundo levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Algumas companhias aéreas já estão ampliando iniciativas de diversidade e inclusão, contratando e treinando mais mulheres para a função de piloto.
“Acredito que é fundamental abrirmos caminhos em um setor onde ainda somos poucas. Precisamos focar nos nossos objetivos e buscar conhecimento. Somos responsáveis pelos nossos sonhos, e são nossas escolhas que nos levam ao sucesso. Dessa forma, acredito que podemos alcançar tudo o que nosso potencial permitir e superar barreiras que antes pareciam intransponíveis para nós, mulheres”, conclui Suzane.
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