Mais de mil pés de maconha foram queimados em Terra Alta, em uma megaoperação das Polícias Civil e Militar, no final de outubro. A participação do Grupamento Aéreo, o Graer, foi de fundamental importância.

Enquanto uma equipe trabalhava arrancando toda a plantação, o helicóptero sobrevoava a área para dar apoio aos policiais que estavam com todas as atenções para a colheita da droga, evitando, assim, que traficantes que pudessem estar dentro da mata e reagissem contra os policias.

O GRAer

O Grupamento Aéreo da Polícia Militar existe desde 2004, para auxiliar operações das Polícias Militar e Civil. Atualmente, o Graer possui um helicóptero esquilo B2 e dois motoplanadores, e espera a chegada de mais uma aeronave que será adquirida assim que o dinheiro do seguro do helicóptero, que caiu em 2008, for liberado, o que deve acontecer no início do ano que vem. O grupamento conta com 46 funcionários, entre eles dez habilitados para voo.

“Nós trabalhamos de prontidão, estamos aqui para dar apoio para qualquer operação da polícia, seja para perseguição de bandidos ou para entrar em áreas de mata fechada e de difícil acesso.

TREINAMENTO

O Graer proporciona treinamentos específicos e periódicos para os profissionais”, afirma o major Bailosa. Para fazer parte do Grupamento é necessário ser um oficial de polícia ou delegado civil e participar de um concurso interno.

Segundo o capitão Leite, a utilização do helicóptero é decisiva. “Com esta ferramenta temos uma abrangência maior da situação em solo e também temos a compressão de tempo, garantindo o sucesso na operação”, comenta o capitão.

Para o delegado civil e diretor do Grupamento de Polícia Metropolitana (GPM), Éder Mauro, a utilização do helicóptero em operações policias é imprescindível. “No helicóptero temos como passar aos colegas em terra todo o teatro da situação, facilitando e agilizando a operação. Nessas operações participam quatro pessoas (o piloto, copiloto e dois tripulantes). Chamamos os tripulantes de ‘olho aéreo’, pois, sua responsabilidade é de ajudar o piloto na observação da situação”.

O delegado lembra ainda de um caso ocorrido no Sul do Pará, no qual a utilização desta aeronave garantiu o sucesso da ação policial. “Estávamos na busca de bandidos, a mata era fechada. O impacto foi imediato. Prendemos todos os bandidos, neste caso a máquina nos ajudou 85% a 90%”, lembra Éder Mauro.

A AERONAVE

Com a evolução natural na otimização da segurança pública, o homem ditava a necessidade da presença de um aparelho com tal versatilidade e praticidade. Nos anos de 1937, o helicóptero foi considerado uma máquina estável e pilotável, podendo ser utilizado para o transporte de pessoas, resgate de feridos, transporte de cargas e como plataforma de observação em operações policias.


Fonte : Redação TV RBA via Diario Online