GRAer/PR improvisa pousos em resgates em Londrina e região
09 de outubro de 2013 1min de leitura
09 de outubro de 2013 1min de leitura
Paraná – A base do Grupamento Aeropolicial e Resgate Aéreo (Graer) de Londrina atendeu duas ocorrências durante o sábado (5). Na primeira delas, durante a manhã, um homem de 87 anos, que havia sofrido um infarto, foi transportado de Cornélio Procópio para o Hospital João de Freitas, em Arapongas.
O major Arlison Sanches disse que o pouso foi feito em uma universidade nas proximidades do hospital. Uma ambulância do Samu já aguardava pra fazer o transporte da vítima. Carlito Graciano Coelho precisou ser entubado e foi internado em estado grave. O voo entre Cornélio Procópio e Arapongas, segundo Sanches, durou cerca de 20 minutos.
Durante a tarde, o Graer foi solicitado pra fazer um outro transporte aéreo. Uma idosa de 93 anos, também infartada, foi socorrida de Congoinhas para Londrina. O pouso foi feito no Aeroporto José Richa. Em seguida, a mulher foi encaminhada por uma ambulância à Santa Casa.
Em entrevista ao portal Bonde, o major reforçou a falta de estrutura em Londrina para o resgate aéreo. Sanches relatou a dificuldade para pousar próximo aos principais hospitais de Londrina.
Ele disse que apenas no Hospital Universitário e no Hospital Zona Norte a aeronave do Graer consegue descer próximo. Mas mesmo assim por conta de áreas abertas, de forma improvisada.
“É um risco muito grande pousar numa área que não é preparada. Precisamos cuidar da vítima e ainda do local do pouso. Pode ter o risco de algum desavisado invadir o espaço e acontecer um acidente”.
Arlison Sanches comentou sobre a necessidade de instalação de helipontos na cidade. Ele relatou que existe a possibilidade de construção de duas bases: uma na sede do Corpo de Bombeiros e outra na futura base do Samu, que deverá ser construída em posto de combustíveis desativado, localizado ao lado da Rodoviária de Londrina.
A existência de helipontos no principais hospitais facilitaria o resgate, na visão do major. “Muitas vezes o deslocamento do helicóptero de uma outra cidade até Londrina com a vítima é mais rápido que a chegada da ambulância no aeroporto. Num dia de muito trânsito o socorro pode ficar ainda mais complicado”.
Fonte: Bonde
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