FAB e Receita Federal assinam contrato que vai otimizar treinamento de pilotos
06 de junho de 2016 2min de leitura
06 de junho de 2016 2min de leitura
Uma economia de cerca de 30%. Esse é o resultado da parceria entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Secretaria da Receita Federal na assinatura do Termo de Execução Descentralizada com a empresa Bond Trading Services, sediada na Inglaterra, para o treinamento de pilotos no simulador do helicóptero EC-135, operado pelas duas instituições. A autenticação foi realizada nesta quinta-feira (02/06) em Brasília (DF).
De acordo com o Diretor do Centro Logístico da Aeronáutica, Brigadeiro André Luiz Fonseca e Silva, essa parceria é o típico contrato 100% vantajoso. “Realizamos uma licitação unificada, o que simplificou os processos. Nesse sentido, houve uma grande vantagem de custo para as duas organizações”, destacou.
Segundo o oficial-general, as duas organizações vão poder se ajudar. “Tanto a Receita Federal, que tem o papel de proteger o comércio nas nossas fronteiras, quanto a FAB, que tem o papel de proteger as fronteiras em si, vão poder fortalecer as suas missões institucionais”, ressaltou.
A FAB e a Receita Federal devem enviar anualmente cerca de 15 pilotos para realizar o treinamento no simulador. A princípio, os pilotos da FAB serão instrutores que vão auxiliar os aviadores da Receita. O objetivo, no futuro, é que a Receita possua seus próprios instrutores e a FAB também envie seus pilotos para treinar no simulador. O contrato terá duração de cinco anos.
De acordo com o Secretário Dr. Jorge Antonio Deher Rachid, um dos destaques da assinatura do Termo de Execução é a troca de conhecimento entre as duas instituições. “As aeronaves da Receita atendem principalmente os processos de combate aos ilícitos aduaneiros, combate aos descaminhos e ao contrabando. Então, temos o papel principal de acompanhar, monitorar e passar a informações para as equipes de terra. O que configura um trabalho com outras agências e com as Forças Armadas”, ressaltou.
De acordo com o secretário, nos Jogos Olímpicos as aeronaves da Receita e os pilotos com treinamento no simulador do EC-135 vão ser deslocados para a capital carioca durante o evento. “Nesse período das Olimpíadas, nós pretendemos atuar em conjunto com as outras Forças no Rio de Janeiro”, ressaltou.
Simulador – O uso do equipamento permite a economia em horas de voo e o treinamento de procedimentos sob condições realistas, em ilimitadas combinações de situações de emergências, condições meteorológicas, ambientais, geográficas, fases e parâmetros de voo. Diferentemente da simulação de emergências na própria aeronave, o uso do simulador não expõe a tripulação e a aeronave a riscos de danos patrimoniais e lesões pessoais.
O treinamento de emergências é a oportunidade para que o piloto se auto avalie e também seja avaliado pela sua organização diante de situações de emergência.
Agência FAB.
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