O número total de acidentes de helicóptero nos EUA diminuiu consideravelmente nos últimos 10 anos, mas a comunidade de aviação não tem feito um progresso sustentável em relação à redução do número de acidentes fatais.

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Em resposta ao estudo sobre incidência de traumas e incêndios após acidentes entre 2013 e 2014 da Administração Federal de Aviação (FAA) e às preocupações levantadas pelo Conselho Nacional de Segurança em Transportes (NTSB), a FAA aliou-se ao Grupo de Trabalho de Proteção ao Ocupante de Aeronaves de Asas Rotativas do Comitê Consultivo para Regulamentação da Aviação (ARAC) para investigar os padrões de aeronavegabilidade de designs dos helicóptero mais antigos.

Esse trabalho focará nas soluções capazes de fornecer aos ocupantes de helicópteros uma maior chance de sobrevivência diante de um acidente ou um pouso de emergência.

A FAA já havia emitido regulamentações na década de 80 e 90 para a proteção das tripulações de helicópteros e dos passageiros contra traumas e incêndios após acidentes.

Essas regulamentações elevaram os padrões de proteção aos ocupantes no desenvolvimento de novos designs de helicópteros.

No entanto, essas regulamentações não aplicavam-se aos helicópteros já em produção, incluindo os modelos “derivados” que são bem semelhantes aos designs antigos.

Como consequência disso, muitos helicópteros produzidos hoje em dia não são obrigados a incluir tais recursos, tais como sistemas de combustível resistentes a acidentes e assentos resistentes a impactos, que foram determinados pelas regulamentações mais recentes, sendo que a implantação de tais equipamentos “voluntariamente” tem sido bem lenta.

Inclusive, até o fim de 2014, apenas 16% das frotas de helicópteros dos EUA incluíam sistemas de combustível resistentes a acidentes e somente 10% tinham assentos resistentes a acidentes.

O Grupo de Trabalho de Proteção ao Ocupante de Aeronaves de Asas Rotativas fornecerá à FAA três relatórios entre os próximos 6 e 24 meses.

As informações sobre a execução de tarefas e resultados do grupo estão disponíveis no  Registro Federal.

Fonte: FAA.