Especialistas se reuniram para discutir o futuro do transporte aeromédico do País
04 de maio de 2019 1min de leitura
04 de maio de 2019 1min de leitura
Diante de um cenário em que apenas 3% da frota de helicópteros a turbina são dedicados ao resgate aeromédico, especialistas do segmento se reuniram na 6ª edição do Fórum Asas para debater os impactos no Brasil e as possíveis melhorias para os próximos anos. O encontro aconteceu na última quinta-feira, 25, em São Paulo, e trouxe como tema “Um Novo Modelo de Operação Aeromédica”.
O evento, organizado pela Edições Rota Cultural e a Revista ASAS, contou com apoio de grandes empresas do setor e patrocínio master da Airbus/Helibras e teve a presença de membros das áreas da aviação e saúde, poder público, associações setoriais, taxi aéreos e formadores de opinião.
O conteúdo centrou-se no grande potencial e demanda reprimida, ao mesmo tempo em que há operadores capacitados para cumprir esta missão no País.
“Hoje o Estado de São Paulo tem, em média, um helicóptero aeromédico dedicado para cada 14 milhões de habitantes, enquanto todo o território alemão, que tem o quase o dobro da área e da população, tem uma aeronave dedicada para cada milhão” explica um dos palestrantes Frédéric Bruder, CEO do resgate área da ADAC (Automovel Clube da Alemanha).
“O mercado brasileiro aeromédico está em fase de desenvolvimento e nós, da Airbus e Helibras, estamos aqui para oferecer o nosso apoio em termos de aeronaves, serviços e expertise.
80% dos helicópteros dedicados para a atividade aeromédica no Brasil são fabricados pela Airbus e a maior parte é operada por órgãos públicos, ao contrário do que ocorre em Países em que o sistema aeromédico é mais maduro. Por outro lado, vemos um crescente interesse de empresas privadas em entrar neste segmento”, afirma Ralph Setz, especialista no segmento aeromédico e governamental da Airbus Helicopters.
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