Sr. Leandro, Peço que entre em contato comigo através de email mauro.ayres@helibras.com.br ou (11) 99195-0506 para que eu possa me inteirar do que está acontecendo e tentar ajudar sua empresa.
Mauro Ayres
]]>Concordo contigo, Sempre tivemos esta mentalidade de manter um estoque adequado as nossas necessidades, mas ela não está entregando nada. Minha empresa tem mais de 400 mil reais em peças compradas na Helibras e eles não entregam nada. Os meses estão passando as inspeções continuam e muitas peças já acabaram, ou estão acabando. Tem Helicóptero parado esperando arruela para trocar e poder terminar a inspeção e não chega. Será que as empresas que vendem para a Helbras não estão produzindo porquê não tem mais explicação, meses de atraso não é normal.
]]>Em primeiro lugar, muito bom saber do grande interesse e participação neste assunto. Isso demonstra engajamento e permite uma troca de informações e opiniões que contribuem para o fortalecimento do setor de asas rotativas.
Em relação às observações sobre aeronaves paradas por falta de peças, não tenho como avaliar senão caso a caso, uma vez que, como eu escrevi, nem todos os helicópteros fabricados ou comercializados pela Helibras realizam a manutenção com a empresa, o que nos impede de acompanhar a situação específica de cada uma delas.
Explico também que não é possível manter um grandioso estoque de peças imaginando que todos os operadores nos procurarão algum dia. É preciso trabalhar com planejamento. Quando aqueles que não realizam a manutenção regular conosco nos procuram, tentamos agilizar ao máximo os seus pedidos; porém, além de uma programação de produção que muitas vezes depende de diversos fornecedores estrangeiros, há ainda a questão do frete e dos trâmites alfandegários exigidos para a liberação e nacionalização de materiais, os quais são componentes importantes na determinação do tempo de resposta para a chegada de uma peça em nosso país.
No caso de operadores governamentais, esse tema é ainda mais delicado, uma vez que, em vários casos, há a necessidade de realização de processos licitatórios para a compra de cada peça, o que também representa acréscimo de tempo e, em muitos casos, aeronaves paradas.
Ou seja, é preciso conhecer o histórico de cada aeronave que esteja parada para se entender o problema, que é específico em cada caso. Quero aqui me disponibilizar para ajudar nessa questão. Afirmo que nosso foco é “fazer o cliente voar”. Não queremos ver nossa frota no chão.
Mas, o foco da questão é outro. O assunto é a implantação de uma nova empresa produtora de helicópteros no país e a concorrência (com os respectivos benefícios) que isso vai representar. Para tanto, é preciso avaliar qual a estrutura que essa nova empresa terá e quais as vantagens efetivas que isso trará para o mercado como um todo. Quando se fala em fábrica de helicópteros ou aviões, não se pode focar a discussão apenas em um ponto. É preciso analisar os impactos em toda a cadeia produtiva do país. Reitero que minhas colocações não estão contrárias à futura existência de mais uma fábrica de helicópteros no Brasil, mas que devemos refletir se isto realmente provocará maior concorrência e melhores opções para o mercado, pois conforme já citado anteriormente, os produtos nacionais da Helibras são a família Esquilo e o EC 725, produtos que não têm similar no concorrente que anuncia sua vinda para o Brasil.
CMTE AYRES – PLAH 0552.
]]>TC Gonçalves
PMDF
Acho interessante o jogo de empurra que se está se criando no mercado de helicópteros do Brasil. Na verdade, ele somente está se reforçando, porque existe há um bom tempo. Cada um defende o seu e não mede esforços para culpar o outro. É a Helibras dizendo que a culpa de tudo de errado é do mercado, a Segurança Pública diz que é da falta de concorrência, a concorrência diz que é da Helibras e o ciclo vicioso está formado. Agora, cada um fazer sua parte que é bom, nada.
Observando a condição da Helibrás no mercado entendo e admiro a arquitetura montada para que a empresa se beneficiasse em praticamente todo o processo de produção de uma aeronave. Ela foi a pioneira, trouxe avanços importantíssimos, desfrutou e ainda desfrutará de um bom período na liderança do mercado e como o próprio Presidente da empresa, diz: “Não se consegue isso da noite pro dia”. A empresa ainda terá uma vasta vantagem sobre seus concorrentes e isso é indiscutível. No entanto, as atuais reclamações e questionamentos são em sua maioria sinais claros e evidentes de que a demanda do mercado está acima da capacidade operacional da empresa. Ou seja, a água está transbordando no copo da Helibrás. Fato! Medidas foram tomadas, a empresa recebeu mais investimentos do Governo Federal e ampliará sua capacidade operacional nos próximos anos. Agora fica a torcida para que sua capacidade de manutenção aumente para, pelo menos, 60%. Porque vender mais de 700 helicópteros e manter somente 30%, sei não. Cadê os órgãos de fiscalização?
Grande parte deste transbordo, meu caros, foi gerado por vocês mesmos. Há o mercado civil, há o mercado off-shore e há o mercado governamental, que juntos vem ao longo dos últimos 30 anos demandando somente produtos “nacionais”, com ou sem Lei Federal. Por confiança, por custo x benefício, por facilidade, por interesse próprio, não sei. Não tenho dúvidas e concordo com o TC Gonçalves de que as empresas concorrentes não estão atuando de forma mais enérgica no país, principalmente, no setor da AvSegPub. Contudo, todas elas, sem exceção, TC Gonçalves, estão apresentando crescimento em suas vendas no mercado como um todo. Mensagem clara de que tem cliente disposto a pagar mais caro para ter um serviço de qualidade, do que viver de pires na mão. Infelizmente, o único mercado que ainda não foi aberto, e a Helibrás continua nadando de braçadas, foi o mercado em que o senhor está inserido. Por quê? Tenho certeza de que grande parte das respostas está no seu desabafo final.
A lentidão e até mesmo a falta de planejamento por parte do Governo ocasiona o que está acontecendo, hoje. Uma demanda cada vez maior e um atendimento cada vez pior. Não é a toa que o número de Esquilos “hangarados” por falta de peças e mão-de-obra qualificada só aumenta. Se falarmos de outras aeronaves então aí que a questão fica ainda mais complicada. Não é preciso realizar um Fórum para saber disto, este é um fato notório. As respostas e a insatisfação geral é latente, venderam muito e não estão suportando a demanda. Ou acha que existe outro motivo para as vendas no ano de 2012 terem diminuído consideravelmente?
Por fim, sem querer esgotar a questão, reforço que seja feito um trabalho orientado. Busquem a parceria do Ministério Público, da AGU, da PGR, enfim, de quem for preciso para que novas empresas tenham reais condições de competir com a Helibrás nas licitações. O próprio representante da empresa deixou claro que o Esquilo vai vencer todas as licitações. Diante disso, por quê então não alterar o tipo de aeronave das licitações? Por quê não buscar uma faixa de mercado em que realmente haja competição? Ou, por quê não fragmentar o mercado em categorias? O Esquilo tem a sua aplicabilidade na AvSegPub, mas não em todas as áreas como estão fazendo. Tenho certeza absoluta de que as coisas começarão a mudar para a AvSegPub e para os senhores se houver um pouquinho mais de ousadia.
Nota Site Piloto Policial:
– Saiba o que é trollagem: Cuidado com os TROLLS !
– Política de moderação: Política de moderação de comentários: sua consciência
Queremos ler os novos argumentos e suas novas ponderações sobre o pós venda da Helibras.
Pedro Correia
Piloto Comercial de Helicóptero
Brasília/DF
Mesmo que determinado cliente não tenha o contrato de manutenção com a HELIBRAS, ela sabe do nro de exemplares que está voando de determinado modelo. Certo ?
Caso isto esteja correto não é preciso um esforço super-humano para manter um bom estoque de sobressalentes, mais do que ninguém o fabricante sabe o que é trocado com mais frequência no aparelho e um aparelho parado por falta de peças, independente de ter a manutenção contratara a HELIBRAS ou não, pega mal para a empresa.
Ninguém é obrigado a levar o seu helicóptero, automóvel, motocicleta, etc.. na autorizada.
O que é necessário é ter peças a venda para pronta entrega.
Quanto a concorrência e globalização, quem tem competência não tem o que temer.
]]>TC Gonçalves
PMDF
Amigo parabéns pela sua colocação, é muita apropriada e verdadeira, temos notícia de helicópteros de forças públicas no solo por falta de peças.
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