Rio de Janeiro – As polícias civil e militar utilizam seis drones com câmeras de reconhecimento facial e leitura de placas de veículos durante a operação realizada, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. Em entrevista no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), José Renato Torres, secretário de Polícia Civil, afirmou que o emprego da tecnologia é importante para facilitar as investigações e encontrar materiais ligados ao tráfico.

Drone utilizado durante operação no Complexo da Maré Reprodução / Redes Sociais

Segundo a corporação, os drones utilizados na ação contam com câmeras que fazem o mapeamento de áreas em 3D, além de terem zoom de longo alcance. As imagens são enviadas em tempo real para o CICC, onde a cúpula das polícias está reunida para acompanhar a ação. Com a leitura de placas, os policiais buscam recuperar veículos roubados que estão dentro da comunidade.

“Os drones foram adquiridos pelo governo do Estado e temos acesso às imagens dos drones, das câmeras corporais e das aeronaves para que a gente possa fazer uma análise, em tempo real, das operações”, afirmou o coronel Luiz Henrique Pires, secretário de estado da Polícia Militar.

Equipamento conta câmeras de reconhecimento facial e leitura de placas Reprodução / Redes Sociais

A Vila Cruzeiro, dentro do Complexo da Penha, na Zona Norte, e a Cidade de Deus, na Zona Oeste também são alvos da megaoperação. Conforme o Governo do Rio, mil agentes atuam nas comunidades. Além disso, o efetivo que está nos acessos da Maré conta com câmeras corporais.

Foto: reginado pimenta /agência o dia