DPRF espera aprovação de projeto aeromédico
31 de janeiro de 2010 2min de leitura
31 de janeiro de 2010 2min de leitura
O atendimento de emergência é mais ágil e pode chegar a lugares onde o acesso para o SAMU seja mais difícil.
Rondônia – A saúde pública portovelhense começa a sonhar com um serviço que sobrevoa os céus de Brasília. De férias na Capital o piloto rodoviário Nedes Aragão Araújo dá dicas sobre o atendimento aeromédico em parceria com o Samu e a Policia Rodoviária Federal (PRF).
Um acidente frontal na rodovia, a aproximadamente 300 quilômetros da cidade de Porto Velho, faz vitimas de dois veículos, o tempo é precioso para salvar os acidentados. Cada minuto pode influenciar no resto da vida dessas pessoas. Um homem pode perder a perna e o outro corre serio risco de morrer se não houver um atendimento rápido. Provavelmente nessa situação até que a ambulância resgate os acidentados e os levem ao pronto socorro pode ser tarde demais. A opção seria mais eficiente se houvesse um atendimento aéreo para reduzir o tempo e salvar a vida dessas pessoas. Hoje essa hipótese é uma realidade em algumas cidades brasileiras.
A equipe de resgate aeromédica da Policia Rodoviária Federal (PRF) em parceria com o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) trabalha para salvar vítimas de trânsito. A aeronave, modelo Bell 407, é equipada como uma espécie de Unidade de Terapia Intensíva (UTI) móvel. A tripulação conta com enfermeiros, médicos e policiais rodoviários. O meio rápido e eficiente no salvamento de vidas humanas que teve o atendimento ampliado para diversos casos de emergência nas cidades onde atua o projeto. Trouxe esperança às vitimas, diminuiu a dor das famílias e os custos médicos em hospitais públicos.
Araújo conta que por dia atende no mínimo duas pessoas em remoções interhospitalares e resgate de vítimas severas. “Além dos acidentes de trânsito estamos atendendo ocorrências graves”, detalhou. Segundo o policial rodoviário o projeto pode ser implantado em Rondônia. “Porto Velho está virando um grande centro, o trânsito cresce e logo duas grandes rodovias oceânicas serão construídas, nesse contexto é preciso ter um apoio dessa magnitude”, afirma. O plano aeromédico da PRF encontra-se em Brasília e ainda não tem resposta da superintendência do órgão para colocar em prática no Estado.
Nedes Araújo é referencia em pilotar helicópteros, atua na função dez anos, e sonha em voltar a trabalhar em Rondônia. “Comecei como policial aqui, minha família é daqui, e sabendo desse projeto aeromédico para o estado eu tenho mais interesse ainda”, disse. Um helicóptero para função médica, de acordo com Araújo custa em torno de dois milhões de dólares. “No Brasil, apenas 10 cidades contam com o helicóptero da Polícia Rodoviária Federal para atendimento ao trânsito”.
Com a tendência de ampliar para outras cidades do Brasil, a capital de Rondônia pode se beneficiada com o projeto da Policia Rodoviária. A assessoria de Imprensa da PRF/RO disse que espera respostas para a implantação do projeto. O resgate aéreo existe desde 1998, mas só a partir de 2003 que começou a funcionar. “Voamos o Brasil inteiro, a demanda por estas ações são grandes”, finaliza o piloto.
Fonte: Rondônia Digital
Enviar comentário