Defesa Civil do Estado do Pará testa uso de drone para monitorar erosão em Mosqueiro
20 de maio de 2016 2min de leitura
20 de maio de 2016 2min de leitura
Pará – No dia 06/05, a Defesa Civil do Estado esteve em Mosqueiro, juntamente com a Defesa Civil Municipal, para monitorar a erosão na orla do distrito. “No ano passado, constatamos junto com a Defesa Civil do município, uma expansão de dez metros da parte erodida. Vamos ver a situação agora, depois do resultado da análise”, explicou a major Ciléa Mesquita, chefe de departamento de apoio à comunidade da Defesa Civil do Pará.
Assim como em Mosqueiro, a Defesa Civil do Estado vem acompanhando o processo de erosão em outras orlas, como Ajuruteua, em Bragança, e Marapanim, ambas no nordeste paraense. O trabalho conjunto com o município, Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Superintendência de Patrimônio da União (SPU), Ministério Público Federal e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) tem como objetivo, principalmente, a conscientização da população local.
As fortes chuvas intensificaram os processos erosivos em vários municípios do Pará, aumentando os riscos de alagamentos, enxurradas, inundações e desabamentos. Entre as ações de monitoramento da Defesa Civil, está a emissão diária de boletins climáticos, indicando a tábua de maré e a previsão do tempo, mantendo sempre em estado de alerta as defesas civis das cidades.
Testes – O monitoramento da área atingida pela erosão em Mosqueiro foi feito com a ajuda de um drone. O veículo aéreo não tripulado sobrevoou a orla do distrito para captar imagens e vídeos da situação da área. O material servirá para a conclusão de um relatório sobre as condições locais. Muito usados pelo Exército, Marinha e pela força aérea americana, os drones se tornaram mais populares e mais acessíveis no sentido de que a própria população pode hoje adquirir um equipamento.
O drone pode voar cerca 800 metros de altura e de distância, podendo filmar entre uma hora e uma hora e meia, com um tempo de bateria de 15 minutos. A major Ciléa acredita que a tecnologia vem para ajudar o Corpo de Bombeiros a equipar-se de forma moderna, garantindo resultados mais eficazes nas operações. “Ao monitorarmos a erosão em Mosqueiro, por exemplo, levamos em média dois dias percorrendo toda a extensão litorânea e necessitando de vários agentes. Com o drone, em um dia obtemos toda a informação necessária, podendo finalizar o quanto antes o relatório final”, ponderou. O equipamento poderá ajudar em outras frentes de trabalho também, como em situações de afogamento, controle das praias no mês de julho e monitoramento de incêndios.
https://youtu.be/Pv9CVfMwLA8
Agência Pará, por Bianca Teixeira.
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