Rio de Janeiro – A segurança do tráfego aéreo na região do Riocentro, no Rio de Janeiro (RJ), local em que aconteceu a LAAD 2025, foi garantida pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), através da ativação da Zona de Restrição de Voo (do inglês Flight Restriction Zone – FRZ). A iniciativa inédita na LAAD restringiu os voos de Aeronaves Não Tripuladas, também conhecidos como drones, não autorizados e que oferecessem riscos para o tráfego aéreo na região.

“Os drones detectados dentro da área do Riocentro receberam uma abordagem inicial da FAB. Já os que foram detectados fora da área de cobertura, foram encaminhados, por meio de uma coordenação com a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, para a atuação das polícias locais”, explicou o Comandante da Rádio Riocentro, Major Aviador Fernando Andrade Côrtes.

A iniciativa teve a parceria da empresa Arsitec, com a implantação de um avançado sistema de monitoramento e contenção eletrônica de drones da Aaronia AG, uma empresa alemã especializada na fabricação de equipamentos de medição e inteligência de sinais para telecomunicações, defesa e pesquisa científica.

Com aplicações no setor civil e militar, os produtos da Aaronia AG permitem detecção de ameaças eletrônicas, bloqueio de comunicações não autorizadas e análise de espectro em ambientes sensíveis, como bases militares, aeroportos e centros de comando. Esses equipamentos também são essenciais para a proteção de infraestruturas críticas e medidas de apoio à Guerra Eletrônica. O emprego dessas tecnologias por instituições governamentais e forças de segurança pública possibilita ampla consciência situacional e mitigação de riscos.

“Nosso objetivo é fornecer ao Brasil tecnologias de ponta que fortaleçam a segurança e a defesa eletrônica. Os sistemas da Aaronia AG são fundamentais para o monitoramento de ameaças e contramedidas, ajudando governos e forças de segurança a garantir a integridade de suas operações e a proteção de áreas sensíveis”, afirma Sergio Cardoso, diretor de Operações da Arsitec.