Tocantins – Com base na Portaria nº 004/2009/GCG da PMTO foi realizado no início do ano processo seletivo de policiais militares de Tocantins para o curso teórico de Piloto Privado e Piloto Comercial de Helicóptero.

O curso, ministrado pela Escola de Aviação da PMERJ (EsAv), iniciou em 30 de janeiro de 2009, com 10 oficiais do Estado do Rio de Janeiro, 08 oficiais do Estado do Tocantins e 01 Policial Rodoviário Federal.

O curso teve duração de 08 meses, onde foram realizados diversos testes simulados da prova da ANAC, até realizarem a banca de Piloto Privado, onde obtiveram 100% de aprovação.

Em outubro o Curso encerrou-se e deixou os formandos aptos a realizarem a banca de Piloto Comercial da ANAC.

Apresentamos a seguir um resumo de como ocorreu esse processo seletivo, demonstrando a lisura e a preocupação da PMTO com a seleção e a formação de seus futuros pilotos policiais.

O PROCESSO SELETIVO:

1. INSCRIÇÃO

Poderão inscrever-se como Oficiais voluntários os majores, capitães e tenentes do Quadro de Oficiais da Polícia Militar do Estado do Tocantins (QOPM), os quais se submeterão aos testes de verificação de aptidão, todos de caráter eliminatório.

2. AS ETAPAS

A verificação constará de quatro etapas: Inscrição do voluntário, Prova de Aptidão Física – PAF, Exames Psicológicos e Avaliação pela Junta Policial Militar Central de Saúde – JPMCS.

3. A PROVA DE CAPACIDADE FÍSICA

A Prova de Capacidade Física será realizada somente pelos voluntários que apresentarem Atestado Médico que ateste suas condições físicas para a realização dos testes físicos desta verificação, objetivando averiguar a capacidade mínima necessária para suportar, física e organicamente, as exigências das atividades exercidas pelo Piloto Policial.

A Prova de Capacidade Física consistirá na realização de 07 (sete) baterias testes físicos, seguintes: natação, 50 metros livres; flutuação mínima de 15 minutos; flexão de braço na barra fixa; flexão abdominal remador com duração de 60 segundos; flexão de braço no solo em 04 (quatro) apoios; corrida de 50 metros, e corrida de 12 (doze) minutos.

Para ser considerado apto na prova de Capacidade Física, o voluntário deverá obter o mínimo previsto na prova física em cada modalidade, de acordo com a faixa etária constante das respectivas tabelas.

Os casos de alteração psicológica ou fisiológica temporária (luxações,  fraturas, etc.),  que  impossibilitem  a  realização  das  provas  ou  diminuam  a  capacidade  física  do voluntário,  não  serão  levados  em  consideração,  não  sendo  dispensado  nenhum  tratamento privilegiado.

As repetições de cada exercício executadas de forma incorreta não serão contabilizadas, devendo os fiscais alertar os voluntários para a devida correção.

A seqüência de realização das provas do concurso para a freqüência deverá ser a seguinte: natação;  flutuação;  flexão de braço na barra fixa (barra); flexão abdominal remador em um minuto (abdominal); flexão de braços no solo (apoio); corrida de 50 metros, e corrida de 12 minutos.

O voluntário que não obtiver índice mínimo, em um ou mais testes, poderá repeti-lo(s) somente uma vez, no momento da prova, e, se considerado inapto ficará impedido de realizar os demais testes.

Somente os voluntários aptos nos Testes de Capacidade Física serão submetidos aos Exames Psicológicos.

4. OS EXAMES PSICOLÓGICOS

Os exames psicológicos serão desenvolvidos pelo Setor de Psicologia do Serviço de Saúde da PMTO e visam à avaliação do perfil psicológico do voluntário, verificando sua capacidade de adaptação e potencial de desenvolvimento na função de Piloto Policial, segundo os parâmetros estabelecidos pela definição do Perfil Profissiográfico adotado pelo Grupamento de Rádiopatrulha Aérea da PM de São Paulo.  Serão desenvolvidos em duas etapas assim caracterizadas:

4.1. Etapa coletiva: composta pela aplicação coletiva de métodos e técnicas de avaliação psicológica. A avaliação psicológica será por meio da aplicação de instrumentos psicométricos (testes psicológicos) autorizados pelo Conselho Federal de Psicologia – CFP (conforme a resolução 002/2003), que resultem na obtenção de dados objetivos e fidedignos, de acordo com as tabelas de percentuais dos testes escolhidos, aplicados aos voluntários coletivamente, em igualdade de condições. Esta fase terá caráter eliminatório, habilitando assim, os voluntários indicados a participarem da etapa individual.

4.2. Etapa Individual: aplicação de métodos e técnicas de avaliação psicológica, composta de entrevista avaliada.

4.2.1. Entrevista avaliada: realizada individualmente, verificar-se-á como o voluntário reage às questões profissionais e seu posicionamento diante de situações conflituosas. Será avaliada conforme critérios objetivos de questionamento e pontuação. Será realizada pela Comissão Examinadora da Seleção, e contará com 01 (um) Oficial QOSPM Psicólogo, 01 (um) Oficial Aviador Militar e 01 (um) Oficial membro da Comissão Examinadora.

4.2.1.1. A Entrevista será realizada em um único dia e consistirá em perguntas padronizadas, efetuadas diretamente ao voluntário para que este as responda aos membros componentes da banca. As perguntas realizadas serão idênticas e comuns a todos os voluntários, não sendo permitido assistir à entrevista de outro voluntário e nem ter contato com os demais voluntários que ainda não realizaram a entrevista avaliada;

4.2.1.2. Após a tabulação dos conceitos da Etapa Avaliada, a Comissão de Seleção responsável pela avaliação psicológica elaborará uma lista de indicação a ser divulgada.

Para divulgação dos resultados será procedida à análise conjunta de todas as técnicas utilizadas, relacionando-as ao perfil do cargo e aos fatores restritivos para a função de Piloto Policial, considerando a capacidade do voluntário para utilizar as funções psicológicas necessárias ao desempenho do cargo.

A contra-indicação nos Exames Psicológicos será válida somente para o ingresso no curso teórico de Piloto Privado e Comercial de Helicóptero-I/2009.

Será facultado ao voluntário, e somente a este, conhecer o resultado da avaliação por meio de entrevista “devolutiva”, a partir do agendamento com o Setor de Psicologia lotado no Centro de Atenção Integral do Policial Militar (CAIS-PM), que poderá ser realizado 30 dias após o término da Avaliação, não havendo nenhuma vinculação a recursos.

5. A AVALIAÇÃO PELA JUNTA POLICIAL MILITAR CENTRAL DE SAÚDE – JPMCS

A avaliação pela JPMCS consistirá na análise dos exames entregues pelo militar voluntário, a saber: Hemograma completo, EAS, glicemia de jejum, lipidograma completo, sorologias: Hbs Ag, Anti-HIV, Anti-HCV, Chagas, Sífilis, Eletrogardiograma, Teste ergométrico, RX de tórax e Laudos oftalmológico e audiometria.

A critério da JPMCS poderão ser solicitados exames complementares para esclarecer possíveis dúvidas sobre o estado de saúde do voluntário.

São doenças incapacitantes para o ingresso no curso: Subparte C- Requisitos psicofísicos gerais contidos  na regulamentação RBHA 67 – ANAC (itens 67.29, 67.31, 67.33, 67.35, 67.39, 67.41, 67.43, 67.45 e 67,47) – podendo se verificado no site:  www.anac.gov.br/biblioteca/rbha/rbha067.pdf .


Faça o download do conteúdo completo da Portaria nº 004/2009/GCG.


Fonte: Polícia Militar de Tocantins

Disponível na Internet no endereço:

http:// intranet.pm.to.gov.br/intranet/port004.doc